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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

MEMORIAL

ESTAS MÃOS (Cora Coralina)
Olha para estas mãos
de mulher roceira,
esforçadas mãos cavouqueiras.
Pesadas, de falanges curtas,
sem trato e sem carinho.
Ossudas e grosseiras.
Mãos que jamais calçaram luvas,
Nunca para elas o brilho dos anéis.
Minha pequenina aliança.
Um dia o chamado heróico
emocionante:
- Dei Ouro para o Bem de São Paulo.
Mãos que varreram e cozinharam.
Lavaram e estenderam
roupas nos varais.
Pouparam e remendaram
Mãos domésticas e remendonas.
Íntimas da economia,
do arroz e do feijão
da sua casa.
Do tacho de cobre,
Da panela de barro.
Da acha de lenha.
Da cinza da fornalha.
Que encestavam o velho barreleiro
e faziam sabão.
Minhas mãos doceiras...
Jamais ociosas.
Fecundas, imensas e ocupadas.
Mãos laboriosas.
Abertas sempre para dar,
ajudar, unir e abençoar.
Mãos de semeador...
Afeitas à sementeira do trabalho.
Minhas mãos raízes
Procurando a terra.
Semeando sempre.
Jamais para elas
os júbilos da colheita.
Mãos tenazes e obtusas,
feridas na remoção de pedras e
tropeços,
quebrando as arestas da vida.
Mãos alavancas
na escava de construções
inconclusas.
Mãos pequenas e curtas de mulher
que nunca encontrou nada na vida.
Caminheira de uma longa estrada.
Sempre a caminhar.
Sozinha a procurar,
o ângulo perdido,
a pedra rejeitada.
As mentes mais avançadas nos ensinam que em breve o que está errado no mundo terminará, pelo fato de ser impossível continuar existindo desse modo. Sabemos que tudo acontecerá por meio de crises intensas, mas que isso terminará criando uma nova maneira de viver em todas as áreas.
No trabalho, as reformulações serão grandes. As grandes mudanças, todavia, ocorrerão na maneira de ver o trabalho como um fator de evolução para as relações entre os homens, capaz de mudar sua condição espiritual. Essas alterações terão como base novas idéias a respeito de cooperação e de produção.
Os problemas de trabalho passarão a ser vistos com um olhar global, analisados a partir das implicações que têm para o grupo como um todo, não estando limitados a um raio de ação individual.
As barreiras irão sendo eliminadas e a produção não será mais vista como assunto de um país, de uma empresa ou de um grupo econômico. Todas as pessoas dependerão mais umas das outras por necessidade, e também por uma nova cultura ou mentalidade universalista.
Toda organização estará voltada para e cooperação. Quem não entender isso não conseguirá permanecer. A consciência da obrigação de trabalhar será mais forte em cada homem; no entanto, as pressões internas para o trabalho diminuirão, pois a verdadeira valorização estará na hamonia interior.
As verdadeiras conquistas do trabalhador serão a valorização da sua experiência, a vivência de novos aprendizados, a descoberta do que é útil ao grupo, a capacidade de mediar os conhecimentos, ensinando aos que iniciam e aprendendo com eles.
É neste contexto descrito acima que se insere a concepção que temos do trabalho desenvolvido durante as oficinas do programa. A maior lição que se tira é que a reflexão sobre a práxis é o caminho para que as mudanças almejadas para uma educação de qualidade se efetivem. As diversas discussões que aconteceram nos encontros nos remetem a essa análise. Enfocamos muito a questão do compromisso do educador com a qualidade da aprendizagem de seus alunos. E isso passa pela importância que a leitura e escrita têm em nossa vida. O professor que não lê e não escreve não consegue formar leitores e escritores eficientes.
Os vários depoimentos dos cursistas confirmaram que os cursos de formação continuada é o caminho para que seja oportunizado ao professor o seu aperfeiçoamento.No nosso município existe uma preocupação com os resultados do IDEB (o nossso está abaixo da média) e acreditamos que o Gestar II possa contribuir para que este ano nossos índices sejam melhores, já que enfatizamos muito o trabalho com as matrizes curriculares. As atividades desenvolvidas favorecem o trabalho com essas matrizes.
Uma outra questão em foco foi o agir em função de desejos. O ser humano age em função de algum resultado, seja econômico, material, político, amoroso, ou até mesmo o simples prazer de viver o momento. Ou seja, age para suprir uma carência.
A ausência do desejo, na construção de resultados, manifesta-se sob um modo apático de conduzir os atos do cotidiano. Não há "garra'; vai-se mais ou menos. E, então, a vida, as práticas, os resultados, tudo se torna linear e comum. Não ocorre vibração, alegria e, por isso, também não ocorrem resultados significativos, alegres e felizes. E sendo assim, acreditamos que nossos cursistas perceberam que esta é a questão que se coloca no momento, considerando que somente salários não são suficientes para modificar nossa prática. É necessário que nos incomodemos com a realidade da educação no nosso município: escolas sem infra-estrutura adequada; alunos que chegam à quinta série sem ter domínio mínimo da leitura e da escrita (alguns não estão alfabetizados); etc. para que possamos mudar essa situação.
Parefrasendo o poema : a semente foi plantada. Agora espera-se que ela tenha caído em terras férteis para que possa produzir os frutos que desejamos. Muitas vezes me angustiei com as situações relatadas pelos cursistas da sua realidade escolar. Mas tmabém tenho certeza que a ansiedade, a angústia, enfim, a inquietação é responsável pela busca das soluções. Acredito que não temos respostas para todas as questões, mas semeamos a vontade de buscar, de querer mais, de encontrar respostas. Penso que esta é minha tarefa: provocar a vontade de modificar a situação que incomoda. O comodismo não gera mudança. A procura pelo curso é uma mostra de que nossos professores estão inquietos, que não aceitam as condições que lhes são oferecidas. Dizer que todos os objetivos propostos foram atingindos é muita presunção. Alguns foram alcançados, outros transformados e outros adiados. Penso que estes que foram adiados serão a alavanca de uma proposta de ensino de Língua Portuguesa que venha atender às necessidades dos nossos educandos.
Para finalizar, deixo o texto de Monique Wermuth Figueiraas para reflexão:
A FELICIDADE AJUDA NA BUSCA DO SUCESSO PROFISSIONAL
Como dá para ser feliz num mundo cheio de pressão?
Felicidade e sucesso andam juntos.
A felicidade é o sucesso da alma e o sucesso é a felicidade da realização.
Devemos ultrapassar o simples viver por viver e saber colocar-nos perante a vida, seus desafios e, principalmente, os próprios objetivos. É preciso aprendermos a enfrentar o mundo de hoje, a competição não tradicional.
Perdedores gostam de reclamar, acusar culpados e dar desculpas, o que só faz aumentar os seus problemas.
Os campeões estão sempre olhando para cima e criando o futuro.
Para sermos felizes devemos ter:
- Competência - estudo e continuidade.
- Reciprocidade - solidariedade, boas relações interpessoais.
- Realização - objetivos bem claros e definidos.
- Sentidos - amar ao que faz, dedicação e comprometimento.
O sucesso não é construído só durante o trabalho, mas quando você se capacita mais que o outro para executá-lo.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

OFICINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

OFICINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
TP: 6 UNIDADES: 23 e 24
PAUTA:
01. Sensibilização
02. Dinâmica
03. Fundamentação teórica
04. Atividades do TP
05. Planejamento
06. Apresentação dos trabalhos produzidos
07. Avaliação dos trabalhos
08. Dinâmica de encerramento
A leitura compartilhada do texto "Pessoas são presentes" emocionou a turma que estava já num clima de despedida. Foi feita uma dinâmica que focalizou a importância das pessoas. O encontro foi marcado pelo entusiasmo dos cursistas com os resultados conquistados com seus alunos. Alguns relataram sobre seu crescimento profissional que provocou mudanças na sua prática, atribuindo mérito ao Gestar que oportunizou e provocou essa mudança, através das atividades propostas e incentivo para o compromisso que os professores devem ter com a aprendizgem dos alunos.
Para iniciar o trabalho com as etapas da produção textual:revisão e edição foram distribuídos alguns textos que os cursistas produziram ao longo do desenvolvimento das oficinas e pediu-se que, em grupos, analisassem os textos e fizessem as revisões necessárias, a partir dos parâmetros fornecidos:
01. Escreva o texto, observando que tipo de revisão você faz ainda durante o planejamento e a escrita. Anote as estratégias utilizadas;
02. Identifique os elementos que foram modificados nesta releitura, considere: a sequência das idéias e da lógica do texto; coesão; erros ortográficos, etç.
03. Releia o texto em voz alta a faça as últimas alterações. Atenção: é importante que você compare essa versão com a primeira edição.
04. Compare as versões e descreva sua avaliação do processo.
A socialização dessa atividade foi muito interessante, pois permitiu ao professor, avaliar o seu processo de criação e produção e, espera-se, ser mais compreensivo com as produções dos alunos. E, o que é mais importante, propor atividades que auxiliem os alunos com suas produções. Sabe-se que os alunos necessitam de "modelos" de escrita para que possam aperfeiçoar seus escritos e ninguém corrige aquilo que considera que está correto. Algumas sugestões de atividades de reescrita de textos foram socializadas, o que ajudou muito.
Em seguida foi feita a leitura do texto "Publicação: leitura da produção" de Antônio Gil Neto:
"Em se pensando ainda na publicação do texto do aluno, sugiro algumas atividades de leitura crítica, as quais o professor discute e decide conjuntamente com o grupo no sentido de a leitura ir complementando e estimulando quem está do outro lado do papel, exigindo participação e compromisso com o projeto do grupo. Começo sempre com a troca de leituras, as opiniões. Que percorram e sustentam todos os diálogos. Os alunos lêem os textos dos colegas e falam e escrevem sobre o que apreciaram. Um mural vai se montando logo após ou simultaneamente à troca de opiniões. Trata-se de um espaço privilegiado na sala ou nas dependências da escola onde os trabalhos são publicados. O título, a organização, os critérios de seleção de textos, a periodicidade e outras demais questões são discutidos, decididos junto com o grupo. No caso de ser um mural coletivo, abrangendo vários grupos-classe, participantes se reúnem com os demais educadores para decidir as questões relativas à publicação. Já se amplia então o campo de possíveis leitores e o intercâmbio das produções. Passar para um jornal da escola é só mais um passo. O que implica uma outra organização e dinâmica na intenção da veiculaçao da palavra do aluno por toda a escola. É claro que o professor se encarrega de assessorar a feitura do jornal e de propor a criação de uma equipe de publicação responsável por viabilizar a sua circulação e mais o título, o editorial, a programação visual, as seções, os tons de linguagem... Nesse ponto de realização é possível algum texto virar matéria de jornal do bairro ou da cidade. É a ampliação da publicação. É a escola devolvendo sua palavra à comunidade.
A troca de leituras também vai se ampliando. É um trabalho de participação e da rotina da escrita. Penso que gostamos de ler e dar opiniões sobre os feitos de nossos amigos. Temos curiosidades e expectativas. Os alunos embarcam nesse papel naturalmente. O professor vai organizando essa atividade dentro da dinâmica geral. Primeiro, impulsionando leituras, falando delas, orientando observações, investigando idéias, questionando dúvidas, mostrando detalhes importantes... Depois escrevendo e estimulando a escrita dessas leituras críticas. Bilhetinhos com alguns comentários críticos passam a ganhar espaço no texto dos colegas. Em meio a esses comentários pessoais, podemos bolar algo que se configure numa intenção coletiva: a publicação de uma antologia, um conjunto de textos representativos da classe que simbolicamente reúnem as experiências de linguagem vivenciadas pela classe.
E assim a leitura reeescreve o novo texto. Movimenta a palavra. E a vida também."
Após a discussão do texto de Gil Neto, distribui alguns textos para que os professores planejassem atividades que pudessem ser feitas a partir deles. Saõ eles: " POEMA TIRADO DE UMA NOTÍCIA DE JORNAL" de Manuel Bandeira; "CIRCUITO FECHADO" de Ricardo Ramos;
"CONGRESSO INTERNACIONAL DE MEDO" de Carlos Drummond de Andrade; "INFÂNCIA" de Carlos Drummond de Andrade; " O ANÃO VIOLONISTA E SEU ENORME CACHECOL" de Jorge Miguel Marinho; "ELOGIO DO APRENDIZADO" de Brecht; "PERGUNTA E RESPOSTA" de Adélia Prado; "AOS NOSSOS FILHOS" de Ivan Lins; "CORAÇÃO DE ESTUDANTE' de Milton Nascimento; "LUIZA"de Antônio Carlos Jobim; " MEU BEM, MEU MAL" de Caetano Veloso. Muitas propostas foram apresentadas pelo grupo. Muito bom.
Apresente uma proposta de atividade de literatura a partir do livro "GENTE, BICHO, PLANTA: O MUNDO ME ENCANTA" de Ana Maria Machado:
1ª proposta
Tendo lido o livro a história do professor Tomás, você pode perceber qual a impotância de um cientista. A partir dessa história, o grupo irá criar uma outra, parecida com ela.
Imaginemos que você more em um bairro por onde passa um rio cheinho de peixes. Você, seu pai e alguns amigos gostam de pescar lá, nos finais de semana. De repente, os peixes começam a aparecer mortos, e vocês já não podem mais pescar.
O que estaria acontecendo?
Todos resolvem investigar, mas como não são especialistas no assunto, chamam um cientista.
O que ele resolve fazer?
Conte todos os passos seguidos pelo cientista (pode dar um nome a ele), qual o resultado da pesquisa e que conselhos ele deu aos moradores do bairro.
2ª proposta
"Vida de planta, gente, animal tem de ser entrelaçada para não acabar mal". Este foi o conselho dado pelo professor Tomás ao povo daquele lugar.
Respondam:
01. Vocês acham que esse mesmo conselho ainda é válido para os dias de hoje? Por quê?
02. Em nossa cidade essas vidas estão entrelaçadas? Por quê?
03. Imaginem que vocês sejam chamados pelo prefeito de nossa cidade para darem sugestões de como colocar em prática a opinião do professor Tomás. Quais seriam essas sugestões?
3ª proposta
01. Vocês são juízes e foram convocados pelo governo para julgar os criadores de ovelhas (2ª história).
Afinal, eles foram culpados ou inocentes pela morte de ovelhas naquele lugar?
Haverá pena (punição) para eles?
Escrevam as suas opiniões e conclusões.
4ª proposta
Comparem a 1ª e a 2ª história e respondam:
01. O que há de diferente entre elas?
02. O que há de semelhante?
03. Qual delas lhes parece mais interessante? Por quê?
04. Que outras idéias vocês têm?
Cada grupo desenvolveu uma proposta e o resultado foi surpreendente. A grande polêmica girou em torno do júri simulado: acusação e defesa se enfrentaram e as opiniões foram diversas.
Relação de sugestão de títulos de livros que podem e devem ser utilizados em sala de aula:
Título Autor Série Tema
01. Felicidade não tem cor Júlio Emílio Braz 5ª Ética/ Preconceito/ Amizade
02. Amarelinho Ganymedes José 5ª/6ª Ética/ Cidadania/ Solidariedade
03. O livro do pode-não-pode Rosa Amanda Strausz 5ª/6ª Liberdade/ Limites
04. Amigo é comigo Ana Maria Machado 5ª a 8ª Solidão/ Ciúmes/ Inveja
05. As estrelas se divertem Heloisa Prieto 5ª a 8ª Justiça/ Pluralidade Cultural
06. O anjo linguarudo Walcyr Carrasco 5ª a 8ª Relacionamento familiar/ Ética
07. O primeiro dia de inverno Márcia Kupstas 5ª a 8ª Carreira/ Preconceito/ Ética
08. Valentão Ricardo Soares 5ª a 8ª Agressividade/Intimidação
09. Doce Manuela Júlio Emílio Braz 7ª/8ª Desemprego/ Meio ambiente
10. Fala comigo, pai! Júlio Emílio Braz 7ª/8ª Conflito de gerações/ Aventura
11. Irmão negro Walcyr Carrasco 7ª/8ª Preconceito racial/adoção
Encerramos o encontro com a dinâmica da distribuição de bombons. Foi ótimo. Marcamos a nossa confraternização para o dia 17 de dezembro.

...EU SEI, MAS NÃO DEVIA (Marina Colassanti)

"Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia:
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundo e a não ter outra vista que não seja as janelas do corredor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não abrir as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltada porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasada. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder tempo. A comer sanduíches porque não dá pra almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar na condução porque está cansada. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz.
A gente se acostuma a esperar o dia todo e ouvir no telefone não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorada quando precisa tanto ser vista.
A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir aos comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigada, conduzida desnorteada, lançada na rua infindável dos produtos.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e pelo que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar trabalho, para ganhar mais dinheiro para ter como pagar mais coisas que se cobra.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos peixes dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai se afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha os pés e sua no rosto e no corpo. Se o trabalho foi duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeita - porque tem sempre o sono atrasado.
A gente se acostuma para não raiar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas e sangramentos, para esquivar-se da faca e baioneta, para poupar a vida que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma."

MENSAGEM

TEMPO PARA AFIAR O MACHADO
( Nestor Adolfo Eckert)

Certo dia, um grupo de lenhadores resolveu fazer um concurso entre seus componentes. Tratava-se de disputar em duplas, um contra o outro, calculando tempo, rapidez, qualidade e quantidade de lenha que cada um conseguisse cortar. Quem cortasse mais lenha, da melhor maneira e menor tempo, venceria o concurso.
Um jovem teve a sorte de disputar com um adversário já bem avançado em idade. Cada um com seu machado em mãos e, ao sinal dado, iniciou-se a disputa.
O jovem lenhador, todo animado e confiante, dava pancadas para valer, com relativa rapidez e continuadamente. Suava. E quanto mais transpirava, mais animado se sentia, confiante na vitória. De vez em quando, espiava para o lado querendo saber como estava seu adversário, o velho lenhador. Às vezes, percebia que o velho estava sentado, sem dar machadadas. Isso o animava mais, confiando na vitória certa.
Ao fim do tempo estabelecido para ambos, os juízes apuraram a quantidade de lenha cortada, que cada qual havia conseguido. Feitas as contas, verificou-se que o idoso havia cortado bem mais lenha, com melhor qualidade, menos desperdício e menor tempo do que o jovem.
O jovem dirigiu-se ao velho e lhe perguntou: " Como foi possível o senhor vencer, pois que de vez em quando o senhor estava sentado, sem fazer nada, enquanto eu não parei de cortar lenha?"
O lenhador idoso, com muita compreensão, olhou para o jovem e lhe disse: " Eu de vez em quando, estava sentado, sim. Mas, não sem nada fazer. Nesses momentos, eu estava afiando meu machado. Isso facilitou e melhorou o meu serviço.

OFICINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

OFICINA DE LÍNGUA PORTUGUESA: 15 de OUTUBRO DE 2009
TP: 6 UNIDADES: 21 e 22.


PAUTA:

01. Sensibilização
02. Relato de experiência
03. Fundamentação teórica
04. Socialização
05. Dinâmica
06. Avançando na prática
07. Apresentação coletiva
08. Avaliação da oficina
09. A próxima oficina
10. Confecção de cartões

Começamos o encontro com a leitura do texto: " IDENTIDADE"de Hardy Guedes

Às vezes, num fim de tarde,
Não sei porque, eu me sinto assim,
Feito alguém sem identidade,
Parece até que eu perdi de mim,
Nas ruas dessa cidade,
No meio desse vai-e-vem sem fim,
Buscando minha verdade
Sem saber pra onde vou, nem de onde eu vim.
Então, eu parto em busca da nascente,
Onde brotei, riacho de água clara,
E vou regar a flor do novo amor
Que no meu peito o coração prepara.
Peço carona a um pé-de-vento
Que passe onde cresça a açucena
Pra aprender como se rouba o cheiro
Da maciez de uma pele morena.
Às vezes, num fim de tarde...(refrão)
Então, eu deito à sombra da mangueira,
Como se fosse fim de primavera,
Pra que a boca, com o gosto do fruto,
Saiba a doçura que a alma espera.
Vou me banhar lá na cachoeira,
Véu de noiva branco como o linho,
Para lavar do peito toda a mágoa,
Da pele, o pó que trago do caminho.
Às vezes, num fim de tarde...(refrão)
Mas eu bem sei que a minha identidade
Mora em meu canto, verso e melodia,
Mora na moça que eu beijo de leve,
Como uma flor que o vento acaricia.
Mora nas asas do meu pensamento
Quando liberta a suave rebeldia
De quem ainda crê, seja possível
Ganhar o pão, sem perder poesia.



Refletimos sobre o texto, a importância do professor e a construção da identidade que o mestre deve construir ao longo da sua visa profissional. Em seguida, dando início as atividades, ouvimos mais uma vez o depoimento de alguns professores sobre sua vida como mestre e também das atividades que foram realizadas na sala de aula no decorrer do mês.Dentre os vários depoimentos, alguns se destacaram pela postura do professor em propor atividades diversificadas para desenvolver suas aulas de língua portuguesa. O que me chamou mais atenção foi o relato de uma cursista que fez um diagnóstico no início do ano com os alunos de 5ª série e guardou os textos produzidos na época. Agora pediu outra produção textual e pôde comparar e comprovar o avanço dos seus alunos. Este relato gerou uma discussão muito gostosa, pois, foi enfatizado como o acompanhamento do professor e a disposição em realmente propor um trabalho que possa favorecer o crescimento do aluno é importante. Daí surgiu a reflexão sobre a diferença entre ser "professor" e ser "educador". Após essa discussão, lemos o texto " Linguagem" retirado da internet, via e-mail:


"Em uma escola heterogênea, onde estudam alunos de várias classese sociais, durante uma aula de português, a professora pergunta:

- Qual é o significado da palavra "óbvio"?

Rapidamente, Marcílio, rico, um dos mais aplicados alunos da classe, que estava sempre muito vestido, cheiroso e bonito, respondeu:

- Prezada professora, hoje acordei bem cedo, ao raiar da alva, depois de uma ótima noite de sono no conforto do meu quarto particular. Desci a enorme escadaria de nossa humide residência e me dirigi à copa onde era servido o café. Depois de deliciar-me com as mais apetitosas iguarias, fui até a janela que dá vista para o jardim de entrada e admirei aquela bela paisagem por alguns minutos, enquanto pensava como é agradável e belo o viver. Virando-me um pouco, percebi que se encontrava guardado na garagem o automóvel BMW pertencente a meu pai. Pensei com meus botões: " É ÓBVIO que meu pai foi ao trabalho de Mercedes."

Sem querer ficar para trás, Guilherme, de uma família de classe média, acrescentou:

- Professora, hoje eu não dormi muito bem, porque meu colchão é meio duro. Mas eu consegui acordar assim mesmo, porque pus o despertador do lado da cama para tocar cedo. Levantei meio zonzo, comi um pão meio muxibento e tomei café. Quando saí para a escola, vi que o fusca do papai estava na garagem. Imaginei: " É ÓBVIO que o papai foi trabalhar de ônibus".

Embalado na conversa, José, de classe baixa, também quis responder:

- Fessora, oje eu quase num durmi, purquê teve tiroteio até tarde na favela. Só acordei di manhã purquê tava morreno di fome, mas num tinha nada pra cumê mesmo... quando oiei pela janela du barracão, vi a minha vó cum jornal dibaxo du braço e pensei: "É ÓBVIO qui ela vai cagá. Num sabe lê!"


O texto gerou uma calarosa discussão sobre os argumentos usados por cada aluno para explicar o significado da palavra óbvio. A partir do texto, propus a seguinte atividade:

1. Organização de grupos de discussão sobre um assunto de interesse deles;

2. Cada grupo deve definir qual será a tese a ser defendida;

3. De cada grupo deve sair uma ou mais sugestões de argumentos que comprovem essa tese;

4. Um quadro semelhante ao da atividade 4 do Tp 6 p. 23 deve ser organizado, esquematizando a argumentação do texto;

5. A partir do quadro, cada grupo deve dar sua própria redação ao tema.


Os grupos produziram textos muito interessantes e em seguida fizemos a leitura do texto " Ampliando nossas referências: Argumentação " das páginas 59 até 61.Esse texto provocou uma reflexão interessante sobre a importância dos argumentos usados para nos comunicarmos.

Para aprofundar a discussão apresentei o texto"FALÁCIASFORMAIS" de Maria Lúcia de Arruda Aranha:


Nas falácias formais, o argumento não atende às regras da inferência válida.Entre as regras da coversão de proposições nas chamadas inferências imediatas, só se pode converter simplesmente uma proposição universal quando se trata de uma definição ou quando na recíproca os termos mantêm a mesma quantidade. Por exemplo: "Todo quadrado é um losango que tem um ângulo reto, portanto, todo losango que tem um ângulo reto é um quadrado". Caso contrário, trata-se de falácia:"Todos os mamíferos são vertebrados, logo, todos os vertebrados são mamíferos"".Vejamos mais dois exemplos:


Exemplo 1:


Todos os homens são loiros.

Ora, eu sou homem.

Logo, eu sou loiro.


Exemplo 2:


Todos os elefantes são vertebrados.

Ora, Jumbo é vertebrado.

Logo, Jumbo é elefante.


Á primeira vista ficamos tentados a dizer que o argumento 1 não é válido e o 2 é válido. Mas não é tão simples assim. Embora o 1 tenha a primeira premissa materialmente falsa (ou seja, o conteúdo dela não corresponde à realidade), trata´se de um argumento formalmente correto. Segundo as regras da lógica, colocadas tais premissas, necessariamente segue-se a conclusão.

Por outro lado, o argumento 2, que tendemos a considerar válido, é formalmente inválido. Não importa que a conclusão seja verdadeira, mas sim qua não se trata de uma construção logicamente válida.. Basta lembrar uma das regras do silogismo, segundo a qual o termo médio dever ser, pelo menos, uma vez, total. O termo médio "vertebrado" é particular nas duas proposições (os elefantes são alguns dentre os vertebrados, e Jumbo é um dos vertebrados).

Enfim, para se provar (demosntrar) a verdade da conclusão é preciso: 1. partir de premissas verdadeiras; 2. utilizar um argumento válido que conduza a essa conclusão".


A leitura e discussão do texto acima deu panos para mangas, em relação ao conteúdo trabalhado.

Para trabalhar o conteúdo "produção textual: planejamento e escrita"foram propostas as atividades do TP. Após uma dinâmica para formação de grupos, dividi as atividades da unidade 22 entre eles para que pudessem ler e socializar as propostas apontadas pelo TP.Enfatizamos as estratégias que devem ser usadas para produzir um texto. Simulamos um planejamento de escrita a partir da leitura de uma charge. O resultado foi muito bom, pois os professores puderam discutir sobre a importância do planejamento na construção do texto escrito.

Em seguida, os professores receberam mensagens sobre o dia do professor e foram convidados a preparar uma aula.

Vejamos alguns exemplos:


Mensagem: 'AO MESTRE COM CARINHO"


Objetivo: Produzir mensagem para o dia do professor.


01. Conversa informal sobre o professor;

02. Leitura silenciosa da mensagem;

03. Leitura dramatizada da mensagem;

04. Discussão sobre o gênero apresentado: mensagem;

05. Construção, pelos alunos, de um relato sobre sua trajetória escolar;

06. Produção coletiva de uma mensagem para o professor.

07. Socialização dos textos produzidos;

07. Produção de um livro contendo as mensagens para o professor.


Mensagem " O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO"


Objetivos: Estimular a capacidade reflexiva do aluno;

Explorar a oralidade e argumetação do aluno.


01. Conversa informal sobre "ser professor"

02. Dinâmica formação de dois grupos;

03. Apresentação, pleos alunos, dos aspectos positivos e negativos da profissão;

04. Construção de um painel contendo os aspectos descritos.

05. Socialização dos trbalhos produzidos.


Mais uma vez, enfatizamos a importância do planejamento na produção dos trabalhos. Logo após, socializamos alguns avançando na prática, fizemos uma rápida avaliação do encontro e sugerir as leituras e atividades para a próxima oficina.

Para finalizar, construímos cartões para o professor que foram trocados entre os participantes do encontro. O encontro foi muito descontraído e produtivo.


segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Musicalidade no processo de aquisição da linguagem oral e escrita

Tema: Musicalidade no processo da aquisição da linguagem oral e escrita

APRESENTAÇÃO

Este projeto foi elaborado com vistas a atender uma atividade solicitada aos participantes do curso Gestar II - Língua Portuguesa. Sendo uma alternativa para auxiliar a prática do educador possibilitando ao aluno se apropriar do sistema de escrita, ao mesmo tempo em que vai conhecendo a linguagem oral e escrita através da música, pois ela é guardiã dos princípios, costumes e problemas dos grupos sociais. É uma das mais ricas e universais formas de expressão humana que revela a cultura de uma época ou região.
O presente projeto traz sugestões de atividades a serem trabalhadas com as turmas de 5ª e 6ª séries do Ensino Fundamental da rede municipal e estadual de Itamaraju - Bahia. Tendo como objetivo atender as necessidades existentes, que traz no seu conteúdo uma proposta interdisciplinar unindo o necessário ao prazeroso.
JUSTIFICATIVA
Em sociedades letradas, desde muito cedo, os alunos demonstram interesse e fazem reflexões sobre a função e o significado da escrita. Para que possam escrever autonomamente, é preciso que entrem em contato com diversos tipos de textos nas primeiras séries do Ensino Fundamental. O professor deve apresentar aos alunos poesias, contos, músicas, etc.
A música é a linguagem que ultrapassa os limites da palavra, é a expressão de sentimentos e emoções. Faz parte da vida do aluno desde seu nascimento, vindo das canções de ninar, cantigas de roda, rádio, discos, fitas. Antes mesmo de ler e escrver o aluno aprende a cantar.
A música tem grande força educativa, por isso torna-se agraável ensinar aos alunos através do canto, estimulando o desenvolvimento da escrita e leitura, constituindo assim uma atividade produtiva e significativa.
Nessa perspectiva, se faz necessária a elaboração do Projeto Musicalidade no processo da aquisição da linguagem oral e escrita com vistas a proporcionar aos educandos de 5ª e 6ª séries do Ensino Fundamental o contato com atividades significativas relacionadas à linguagem musical.
OBJETIVO GERAL
Oportunizar aos alunos o contato com os diversos textos poéticos através da música, estimulando o desenvolvimento do sistema de leitura e escrita.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos, interagindo com os outros e ampliando seu conhecimento do mundo.
- Desenvolver a oralidade e escrita, reconhecendo através da música a importância da leitura e da escrita.
- Discutir as diferenças nas estruturas existentes na família de hoje.
- Buscar estratégias de leitura para identificar informações nos textos verbais e não verbais.
- Explorar através da produção textual a estrutura dos textos produzidos.
METAS
Confeccionar um álbum musical ilustrado, composto de músicas trabalhadas na sala de aula e selecionadas pelos educandos e apresentá-las através de coreografias para a comunidade escolar.
ABRANGÊNCIA
Este projeto é destinado aos alunos de 5ª e 6ª séries do Ensino Fundamental da rede pública municipal e estadual de Itamaraju - Bahia
METODOLOGIA
1° momento
Discussão acerca da necessidade de estudarmos sobre projeto
2° momento
Estudo do texto "Por que trabalhar com projetos" monitorado pela professora Luzeni Ferraz
3° momento
Debate sobre as especificidades de projeto a ser elaborado.
4° momento
Definição do tema
5° momento
Elaboração do projeto
6° momento
Execução do projeto
7° momento
Avaliação e auto-avaliação do projeto
PROGRAMAÇÃO
- Sensibilização através da música "Depende de nós" de Guilherme Arantes
- Levantamento de conhecimentos prévios referentes à música trabalhada
- Proposta de elaboração do projeto
- Confecção de uma lista com o auxílio dos educandos das músicas que serão trabalhadas
- Leitura e discussão da música "Oração da Família" de Padre Zezinho
* Rodinha para diálogo a respeito da letra da música enfocando a importância da mãe na família
* Produção de um acróstico com as palavras: mamãe e família
* Expressão artística através do desenho da família do aluno utilizando papel sulfite, lápis de cor, princéis atômicos, cartolinas, etc. e socializá-los com os colegas, reconhecendo as possíveis mudanças nas famílias
- Leitura e discussão do texto "Mamãe" de Agnaldo Timóteo
* Interpretação oral da música
* Confecção, em grupos, de textos sobre a importância da família
RECURSOS
Materiais: papel, CDs, revistas, jornais, fitas cassete, aparelho de som, cola tesoura, vídeo, lápis de cor, etc.
Humanos: Professores, alunos, coordenadores da rede municipal e estadual.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ser feita de forma contínua e processual, possibilitando aos alunos a ampliação maior da necessidade de estudar a lingua materna e os níveis de desenvolvimento em relação à leitura e escrita.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

OFICINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

Oficina de Língua Portuguesa

Tema: Coesão textual e relações lógicas no texto

TP : 5 Unidades: 19 e 20

Pauta: 16 de setembro de 2009

01. Acolhida
02. Relato de experiência
03. Sensibilização
04. Produção de texto
05. Apresentação dos trabalhos
06. Fundamentação teórica
07. Avançando na prática
08. Apresentação dos avançandos
09. Avaliação
10. A próxima oficina

Começamos a oficina com uma dinâmica de construção de texto. Foram distribuídas partes de um texto e cada professor deveria ler a sua parte de modo que tivesse sentido o texto. A dinâmica é muito engraçada, pois às vezes a parte não se encaixa e o texto fica completamente maluco. Após o momento descontraído, foi oportunizado aos cursistas relatarem situações vivenciadas por eles em sala de aula. Esta atividade é muito interessante, pois conseguimos visualizar como estão sendo desenvolvidas as atividades em sala de aula. Um dos depoimentos que chamou atenção e gerou uma boa discussão foi da professora X que sempre reclama muito dos desinteresses dos alunos. A turma começou a questionar sobre sua postura e ela acabou reconhecendo que a maneira como conduz as atividades não despertam interesse dos alunos que apresentam muitas dificuldades de leitura e escrita. Percebeu-se que a própria professora não tem domínio do conteúdo. Os seus textos são bem truncados. Em seguida, ouvimos várias sugestões dos colegas que procuraram ajudá-la.
Logo após, foi lida a mensagem "ENCONTRO" de Monique W. Figueiras, para sensibilização:
Que alegria
Hoje te encontro
Olhar claro como um raio
Raio que penetra
Penetra no meu ser
Ser em extinção?
Não.
Ser em processo...
Processo em valorização...
Minha profissão desafiante,
Crescimento e amplidão...
Professora!
Feliz estou por exercê-la,
Por ajudar no seu saber
Por pertencer a uma categoria.
Colega. Parceiro e amigo.
Obrigado por caminharmos juntos nesta jornada.
Depois de refletir sobre o texto acima, os professores em duplas receberam imagens do texto "BRUXINHA ATRAPALHADA" de Eva Furnari e em seguida produziram textos muito interessantes. Foi importante observar em suas apresentações a questão da coerência e da coesão nas suas produções.
A fundamentação teórica da oficina foi a leitura do texto do TP 5 páginas 166 e 167 de Ingedore G. V. Kock "A coesão textual" onde a autora trata o tema ao mesmo tempo que o relaciona com o tema da unidade anterior: a coerência.
Discutimos sobre os vários conceitos citados no texto de diversos autores e notamos a diferenciação de coerência e coesão que os autores apresentam.
Fizemos a leitura e discussão do seguinte texto:
COERÊNCIA E COESÃO TEXTUAL
A coerência de um texto deve-se à organização global do texto, assegurando um princípio, um meio e um fim, uma adequação da linguagem ao tipo de texto e aobservância do sentido das palavras ou expressões empregadas e das idéias expostas. m linhas gerais, podemos dizer que um texto é coerente quando ele não contém contradições, o vocabulário utilizado é adequado, suas afirmações são relevantes para o desenvolvimento do tema, a sequência dos fatos está bem ordenada, sem períodos muito longos ou excessivamente fragmentados, e o gênero textual é adequado ao tipo de exposição.
Um texto é constituído de relações de sentido entre um ou vários conjuntos de vocábulos, expressões, frases (coerência) e do encadeamento linear dessas unidades linguísticas do texto (coesão). Portanto, coesão e coerência são elementos que devem estar associados para que tenhamos um texto, ainda que possamos encontrar textos destituídos de elos coesivos, sobretudo na linguagem poética.
Um texto não é apenas uma soma de orações. Ele deve ter coerência e coesão.
Enquanto a coerência reside na unidade do tema, a coerência é a conexão entre elementos ou partes do texto, observando-se sua interdependência.
Os recursos coesivos permitem que façamos referência às distintas partes de um texto sem a necessidade de repetir as mesmas palavras. Além disso, permite que enlacemos as idéias por meio de palavras que servem para conectá-las, estabelecendo o tipo de relação que buscamos conforme o sentido do texto.
A análise das questões do texto ajudaram a ampliar nossos conhecimentos em relação ao tema.
Analisamos o texto "CIRCUITO FECHADO" sob o ponto de vista da coerência e coesão. Também retomamos ao texto da dinâmica inicial para entendermos melhor que a coerência, como diz Marcuschi, "a simples justaposição de eventos e situações em um texto pode ativar operações que recobrem ou criam relações de coerência".
Em seguida, apresentei um exercício para completar as lacunas do texto com elementos que o tornasse coeso e coerente. Nesta atividade percebi a dificuldade dos professores para completar o texto deixando claro que, às vezes, ele não ensina porque não sabe. Mas por outro lado, muitos surpreenderam com a logicidade que deram ao texto.
Esta oficina foi muito proveitosa porque trabalhou questões que o professor anseia.
Como gosto sempre de fazer, lemos e discutimos sobre os avançandos na prática aprsentados no TP.
Em grupos, os cursistas planejaram as atividades e apresentaram para os colegas que puderam apreciar, analisar e sugerir propostas que certamente ajudarão a desenvolvê-las melhor.
Para avaliar os trabalhos foi feita a seguinte atividade: pedi que eles escrevessem palavras que transmitissem: ALEGRIA/ EMOÇÃO/ SAUDADE/ PRAZER/ DOR
Abaixo transcrevi algumas avaliações:
ALEGRIA: feriado, férias, filho, festa, dinheiro, saúde, felicidade, vitória, realização, conquista,
DEUS, parabéns, sucesso, etc.
DOR: fracassao, morte, ai, perda, decepção, fome, injustiça, doença, cansaço, etc.
EMOÇÃO: chegada, amor, reencontro, conquista, amor, viva, saúde, etc.
SAUDADE: amigos, adeus, tchau, triste, distância, partida, fim, amor, etc.
Prazer: dançar, comer, descansar, ler,internet, viver, trabalho, lazer, entrega, ajuda, família, etc.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Despertando Emoções Através da Poesia

PROJETO: DESPERTANDO EMOÇÕES ATRAVÉS DA POESIA

Apresentação

Este projeto é uma atividade prática do Curso Gestar II Ee surgiu após discussões na oficina que tratou do tema: Alfabetização e Letramento. A ídéia de desenvolver o projeto teve início com a reflexão sobre a realidade em que se encontram as escolas hoje, onde os alunos não respeitam as diferenças existentes entre eles, sejam elas culturais, raciais ou sociais, além da necessidade de um trabalho efetivo no que diz respeito à Língua Portuguesa.
Portanto, o presente projeto propõe momentos de leitura, escrita e reflexão sobre o que cada educando pensa, buscando respeitar o outro como ser especial e com diferenças, evidenciando sentimentos e emoções, fazendo uso da linguagem poética. O mesmo traz algumas sugestões de atividades selecionadas a partir do contexto escolar das turmas de 5ª série do Ensino Fundamental da rede pública municipal da cidade de Itamaraju- Bahia, onde o mesmo será aplicado durante a III unidade de 2009.

Justificativa

A linguagem, segundo Vygostsky, exerce papel de extrema importância no desenvolvimento do indivíduo. Pelo gesto, pela escrita, pela fala, pela leitura, descobre-se e redescobre-se o outro, o mundo.Assim destaca-se a necessidade de se trabalhar as várias formas de linguagem na escola.
Dentre as várias formas de linguagem existentes, a poesia merece destaque especial, pela sua profunda e especial maneira de ler o mundo e valorizar o ser poético que há em nós, fazedores e leitores de poesia por natureza. Pois segundo NETO (1996, p. 122): Na poesia, sem dúvida. cabe todo o leitor. O do passado, o do presente e o do futuro. A poesia propicia a liberdade. Eis a função maior da arte.
A leitura, produção e intrepretação de poesias permitem ao educando organizar e expressar as emoções diante dos acontecimentos e refletir a respeito dos problemas com os quais convivem.
Partindo de tais considerações e observando que a maioria dos educandos escrevem apenas versos, faltando-lhes o domínio da linguagem poética é que o Projeto Despertando Emoções Através da Poesia foi elaborado com a intenção de desenvolver a linguagem poética como veículo de informação, preservando o fundo mágico, lúdico, intuitivo e criativo presentes na poesia, além de despertar o prazer da leitura e produção de textos.
Estimular o gosto pela leitura oral e escrita bem como o respeito as diferenças existentes no meio onde vivemos, sejam elas sociais, culturais, religiosas ou econômicas, incentivando a criatividade e valorização a qualidade de suas relações interpessoais, sendo capazes de expressar sentimentos, experiências, idéias e opiniões, tornando-se assim cidadãos conscientes e usuários competentes da língua, mecanismo tão importante na transformação social.
Objetivos Específicos

- Diagnosticar conhecimentos prévios acerca do tema poesia;
- Diferenciar prosa de poesia;
- Identificar o verso, estrofe e rima;
- Captar o sentido sugestivo da palavra dentro do contexto;
- Pesquisar poesias com temas diversos;
- Destacar poetas brasileiros;
- Incentivar a criatividade através da produção de texto;
- Incentivar a expressão de sentimentos através da música com texto poético;
- Utilizar o texto não verbal na criação do texto poético;
- Utilizar a intrepretação oral e escrita para melhorar as relações interpessoais.

Meta

Elaboração de um livro de poesias produzidas pelos alunos.

Abrangência

Este projeto é destinado aos alunos da 5ª série do Ensino Fundamental da rede municipal da cidade de Itamaraju- Bahia.

Metodologia

1º momento: Discussão da necessidade de se trabalhar com projetos pedagógicos.

2º momento: Escolha do tema do projeto, leitura e busca de informações acerca do tema escolhido.

3º momento: Elaboração do projeto.

4º momento: Execução do projeto

5º momento: Culminância do projeto

6º momento: Avaliação e auto-avaliação do processo.

Programação

As atividades referentes a este projeto serão realizadas as terças-feiras e quintas-feiras durante a III unidade do ano letivo de 2009.
. Apresentação do projeto com levantamento de conhecimentos prévios acerca do tema;
. Leitura e discussão de texto informativo sobre poesia;
. Exposição de um texto poético para identificação de sua estrutura;
. Produção de texto coletivo a partir de um texto poético usando os nomes da turma, formando rimas, aproveitando suas características;
. Acróstico com nomes selecionados a partir de sorteio, formando poesias;
. Atividade mimeografada envolvendo o sentido sugestivo da palavra;
. Pesquisa em grupo de poesias e seus autores;
. Formulação de poesias com textos diversificados;
. Intrepretação oral e escrita de uma música conhecida pelos alunos e que tenham o texto poético presente em sua escrita;
. Ilustração de versos de uma poesia fornecida pelo professor;
. Pesquisa com pessoas mais velhas sobre os versos contados em brincadeiras de roda.


Avaliação

Segundo HOFFMANN ( 2002, p.17) "A avaliação é a reflexão transformada em ação. Ação, essa que nos impulsiona a novas reflexões. Reflexão permanente do educador sobre sua realidade, e acompanhamento, passo a passo, do educando, na sua trajetória de construção do conhecimento."Portanto, a avaliação proposta pelo projeto deve acontecer ao longo de todo processo, existindo momentos para análise e reflexão das ações, o que representa oprotunidades de tomada de consciência, que permite ao educando posicionar-se frente às suas capacidades e limitações, assumindo diante de si mesmo e dos outros com postura crítica que, por certo, terá influências na sua atuação como ser social.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

OFICINA

OFICINA TP4 UNIDADES 15 E 16

ROTEIRO

01- Relato de experiências
02- Sensibilização
03- Referencial teórico
04- Socialização
05- Produção coletiva
06- Sistematização
07- Avançando na prática
08- Socialização
09- Avaliação
10- A próxima oficina

Após a apresentação da pauta do encontro foram discutidos os objetivos da oficina:
- Conhecer as várias funções e formas de perguntas na ajuda de leitura;
- Utilizar procedimentos adequados para atingir o objetivo de ler para aprender;
- Identificar crenças e teorias que subjazem às práticas da escrita;
- Relacionar as práticas comunicativas com o desenvolvimento e o ensino da escrita como processo;
- Identificar dimensões das situações sociocomunicativas que auxiliam no planejamento e na avaliação de atividades de escrita.
Essa oficina foi interessante porque pôde-se refletir sobre os usos e funções da escita no nosso dia-a-dia, O foco do encontro foi a discussão sobre alfabetização e letramento. Segundo Magda Soares mais que alfabetizar, é preciso ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno.
Ao longo da nossa história observa-se que o termo alfabetização é sempre entendido como uma aprendizagem do sistema da escrita. Porém, percebe-se que já não basta aprender a ler e escrever, é necessário mais que isso para ir além da alfabetização funcional ( denominação dada às pessoas que foram alfabetizadas mas não sabem fazer uso da leitura e da escrita). O sentido mais amplo da alfabetização, o letramento, de acordo com Magda designa práticas de leitura e de escrita.
O letramento compreende tanto a apropriação das técnicas para a alfabetização quanto esse aspecto de convívio e hábito de utilização da leitura e da escrita.
A discussão foi enriquecida pelos relatos dos professores que mostraram algumas atividades que fazem em sala para que possam atingir os objetivos de ler e escrever. O s cursistas leram os textos sobre práticas de leitura de Patativa do Assaré (p.18 - TP 4) e Paulo Freire (p.19 TP 4) e responderam às seguintes questões:
01. Quais as recordações que cada um dos autores, hoje consagrados em nossa cultura, trazem sobre aprendizado da leitura-escrita? O que há de comum nas suas experiências?
02. A partir dos relatos, quais os elementos contextuais, nos ambientes que os cercam, que ajudaram os autores a aprendera ler o mundo?
03. Na sua opinião, a partir da leitura desses textos, os autores utilizam a escrita para quê?

Em seguida, ouviu-se a música "Baião" de Luís Gonzaga e Humberto Teixeira (p.42) e foram desafiados a planejar uma aula utilizando o texto para preparar os alunos para a escrita. Após a socialização pelos grupos da atividade proposta, leu e refletiu sobre as sugestões do "Avançando na prática".
Logo após, assistiu-se ao filme "Narradores de Javé" e em duplas desenvolveu-se uma proposta de trabalho sobre o filme com o seguinte roteiro:
- Leitura e função social;
- As práticas sociais no texto;
- Relaçóes entre poder e leitura;
- Gêneros textuais em uso.

Varal de opiniões e diferentes produções acerca do filme. ( questões para nortear a produção):
- De que trata o filme?
- Há alguma relação entre a cena inicial... leitura feita por uma senhora e a cena em que Biá (personagem) decide escrever a história de Javé?
- Quais questões subjazem à escrita do livro da salvação?
AVALIAÇÃO:

Qual a diferença entre letramento e alfabetização?

Para finalizar, foi apresentado um clipe com depoimentos de alguns professores do município sobre o processo de leitura e escita desenvolvido por eles com os seus alunos. Na oportunidade, pôde-se notar a variedade de atividades que contemplam a quastão em foco: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Apresentação

DADOS SOBRE O GESTAR II


DADOS SOBRE O GESTAR II - LÍNGUA PORTUGUESA TURMA: A

Número de cursistas: 25

Perfil da turma: Esta é uma turma heterogênea, formada por professores oriundos dos povoados e distritos pertencentes ao município de Itamaraju: Vila União, Pirajá, Piragi, São Paulinho, São João da Prata. Nova Alegria, Pau D’Alho, Campo Alegre e Itabrasil. Estes povoados estão localizados em área bem distante da sede, com acesso dificílimo (carência de transportes, estradas de chão) o que é extremamente desgastante para os cursistas que mensalmente vêm à sede ( às vezes em caminhão de pau de arara, levando um tempo de até quatro horas de viagem) participarem dos nossos encontros que têm uma duração de oito horas. Apesar de todas as dificuldades enfrentadas por eles, demonstram um entusiasmo e interesse muito grande com as atividades desenvolvidas. Muitos deles estão cursando o curso de Licenciatura em Letras (à distância e também semi presencial) o que acarreta muito trabalho. Mas, por outro lado, o fato deles estarem fazendo o curso e a graduação permite um paralelo entre os nossos textos e os textos oferecidos pela graduação. Alguns apresentam muitas dificuldades na realização das atividades, devido a falta de conhecimentos para fundamentarem a sua prática.

Recepção do Gestar pelos cursistas: A recepção foi muito boa, pois os nossos professores aguardavam com ansiedade a chegada do curso que estava sendo divulgado na mídia e também alguns colegas já haviam cursado o Gestar no município vizinho (Teixeira de Freitas) que fora oferecido pelo Governo do Estado da Bahia. Esses profissionais faziam muita propaganda do curso o que despertava o interesse dos colegas. A Secretaria Municipal de Educação promoveu um momento importante para a apresentação do Programa no município. Em local importante da cidade( Auditório da Câmara Municipal) com a participação de vários profissionais da cidade, inclusive, os gestores das unidades escolares onde atuam os curistas para que pudessem conhecer o Programa e apoiá-lo. Tivemos uma palestra com a renomada professora Luzeni Carvalho (pedagoga da Universidade do Estado da Bahia do Campus X – Teixeira de Freitas) que discursou sobre a importância da formação continuada e o compromisso dos profissionais da educação. No final do evento foi servido um coquetel com momentos relaxantes para os participantes.

Dificuldades pedagógicas enfrentadas: Sou suspeita de falar das dificuldades, pois além de formadora também coordeno (pedagógico e administrativamente) as turmas de Língua Portuguesa ( professora Inês Bastos) e de Matemática (Adriel Ferreira). Todas as terças-feiras nos reunimos para o planejamento dos encontros, quando produzimos o material que será utilizado.Na medida do possível, procuro adquirir, em tempo hábil, todo material requisitado pelos cursistas que diga –se de paasagem, é oferecido pela Prefeitura, por intermédio da nossa secretária de educação que não tem medido esforços para que o curso da melhor forma possível. Mas sabemos como as coisas acontecem nos órgãos públicos (principalmente municipal) Deixe para lá, pois apesar de tudo é gratificante para nós termos nossos professores se capacitando.( Precisamos melhorar nosso IDEB, está muito baixo e acreditamos que o curso ajudará muito) Uma das dificuldades que tínhamos era relação à alimentação, mas este mês conseguimos supera. (A Prefeitura passou a disponibilizar o almoço para os professores) que já tinham um custo altíssimo com as despesas de vindas e idas.

terça-feira, 21 de julho de 2009


Imagem do corpo


Objetivo: Desenvolver a consciência dos jovens em relação ao seu físico; perceber o papel dos meios de comunicação ao influenciar nossa auto-imagem e como esta afeta nossa conduta; introduzir um conceito mais amplo de beleza.

Material: cartolina, revistas, tesouras, cola e papel cortado em pedaços.

Desenvolvimento:

- Dividir os participantes em dois grupos segundo o sexo:
meninos e meninas (se for necessário, subdividir cada metade para que se formem equipes de cinco ou seis pessoas).

- Pedir ao grupo das meninas que faça uma colagem sobre o homem ideal e ao grupo dos meninos, sobre a mulher ideal.

- Cada subgrupo apresenta sua colagem aos demais.

- Plenário: discutir os seguintes pontos:
- Quais atributos nas mulheres atraem os homens?
- Quais atributos nos homens atraem as mulheres?
- Que diferença entre homens e mulheres você percebe, analisando os trabalhos apresentados?
- O que, para você, é mais importante na escolha do parceiro?
- Qual o papel que a imagem corporal ocupa na sua escolha?
- Como se forma em nós a idéia de “corpo atraente”?

- Fechamento: o facilitador conclui o trabalho mostrando que existe uma beleza além da física, chamando a atenção para a importância desta beleza interior estar refletida no físico, pois é ela que ilumina e dá cor ao ser humano.
Fonte: Projeto Adolescência Criativa Olodum

MEMORIAL GESTAR II


MEMORIAL

È um texto narrativo, que contempla a trajetória de quem o escreve. Redija seu memorial de leitor (a), buscando suas referências iniciais sobre leitura a alfabetização, suas memórias sobre o contato com os textos de sua infância.

Pré-escola à 8ª série

  • O que seus pais almejavam quando o (a) encaminharam á escola?
  • Qual foi o primeiro livro que você leu? O que mais chamava a atenção nele?
  • Que aula foi mais marcante positivamente? O que ela tinha de especial?
  • Como você percebia a biblioteca de sua escola?

Ensino Médio

  • Descreva o professor pelo qual você nutria maior afeto/admiração.
  • Que aula/conteúdo você considera ter sido de extrema importância na sua formação?
  • Que conteúdo/disciplina você considerava “inútil” à época? O que você pensa a respeito, atualmente?
  • Que leitura marcou seu ensino médio? Por quê?

Universidade/Faculdade

  • Como você se caracteriza frente aos novos conhecimentos presentes no ensino superior?
  • O que foi mais inusitado, no tocante aos professores?
  • E com relação às aulas?
  • Que leitura marcou seu ensino superior? Por quê?

Defina-se como leitor (a) no dia de hoje.