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terça-feira, 18 de agosto de 2009

OFICINA

OFICINA TP4 UNIDADES 15 E 16

ROTEIRO

01- Relato de experiências
02- Sensibilização
03- Referencial teórico
04- Socialização
05- Produção coletiva
06- Sistematização
07- Avançando na prática
08- Socialização
09- Avaliação
10- A próxima oficina

Após a apresentação da pauta do encontro foram discutidos os objetivos da oficina:
- Conhecer as várias funções e formas de perguntas na ajuda de leitura;
- Utilizar procedimentos adequados para atingir o objetivo de ler para aprender;
- Identificar crenças e teorias que subjazem às práticas da escrita;
- Relacionar as práticas comunicativas com o desenvolvimento e o ensino da escrita como processo;
- Identificar dimensões das situações sociocomunicativas que auxiliam no planejamento e na avaliação de atividades de escrita.
Essa oficina foi interessante porque pôde-se refletir sobre os usos e funções da escita no nosso dia-a-dia, O foco do encontro foi a discussão sobre alfabetização e letramento. Segundo Magda Soares mais que alfabetizar, é preciso ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno.
Ao longo da nossa história observa-se que o termo alfabetização é sempre entendido como uma aprendizagem do sistema da escrita. Porém, percebe-se que já não basta aprender a ler e escrever, é necessário mais que isso para ir além da alfabetização funcional ( denominação dada às pessoas que foram alfabetizadas mas não sabem fazer uso da leitura e da escrita). O sentido mais amplo da alfabetização, o letramento, de acordo com Magda designa práticas de leitura e de escrita.
O letramento compreende tanto a apropriação das técnicas para a alfabetização quanto esse aspecto de convívio e hábito de utilização da leitura e da escrita.
A discussão foi enriquecida pelos relatos dos professores que mostraram algumas atividades que fazem em sala para que possam atingir os objetivos de ler e escrever. O s cursistas leram os textos sobre práticas de leitura de Patativa do Assaré (p.18 - TP 4) e Paulo Freire (p.19 TP 4) e responderam às seguintes questões:
01. Quais as recordações que cada um dos autores, hoje consagrados em nossa cultura, trazem sobre aprendizado da leitura-escrita? O que há de comum nas suas experiências?
02. A partir dos relatos, quais os elementos contextuais, nos ambientes que os cercam, que ajudaram os autores a aprendera ler o mundo?
03. Na sua opinião, a partir da leitura desses textos, os autores utilizam a escrita para quê?

Em seguida, ouviu-se a música "Baião" de Luís Gonzaga e Humberto Teixeira (p.42) e foram desafiados a planejar uma aula utilizando o texto para preparar os alunos para a escrita. Após a socialização pelos grupos da atividade proposta, leu e refletiu sobre as sugestões do "Avançando na prática".
Logo após, assistiu-se ao filme "Narradores de Javé" e em duplas desenvolveu-se uma proposta de trabalho sobre o filme com o seguinte roteiro:
- Leitura e função social;
- As práticas sociais no texto;
- Relaçóes entre poder e leitura;
- Gêneros textuais em uso.

Varal de opiniões e diferentes produções acerca do filme. ( questões para nortear a produção):
- De que trata o filme?
- Há alguma relação entre a cena inicial... leitura feita por uma senhora e a cena em que Biá (personagem) decide escrever a história de Javé?
- Quais questões subjazem à escrita do livro da salvação?
AVALIAÇÃO:

Qual a diferença entre letramento e alfabetização?

Para finalizar, foi apresentado um clipe com depoimentos de alguns professores do município sobre o processo de leitura e escita desenvolvido por eles com os seus alunos. Na oportunidade, pôde-se notar a variedade de atividades que contemplam a quastão em foco: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO.

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