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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

OFICINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

OFICINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
TP: 6 UNIDADES: 23 e 24
PAUTA:
01. Sensibilização
02. Dinâmica
03. Fundamentação teórica
04. Atividades do TP
05. Planejamento
06. Apresentação dos trabalhos produzidos
07. Avaliação dos trabalhos
08. Dinâmica de encerramento
A leitura compartilhada do texto "Pessoas são presentes" emocionou a turma que estava já num clima de despedida. Foi feita uma dinâmica que focalizou a importância das pessoas. O encontro foi marcado pelo entusiasmo dos cursistas com os resultados conquistados com seus alunos. Alguns relataram sobre seu crescimento profissional que provocou mudanças na sua prática, atribuindo mérito ao Gestar que oportunizou e provocou essa mudança, através das atividades propostas e incentivo para o compromisso que os professores devem ter com a aprendizgem dos alunos.
Para iniciar o trabalho com as etapas da produção textual:revisão e edição foram distribuídos alguns textos que os cursistas produziram ao longo do desenvolvimento das oficinas e pediu-se que, em grupos, analisassem os textos e fizessem as revisões necessárias, a partir dos parâmetros fornecidos:
01. Escreva o texto, observando que tipo de revisão você faz ainda durante o planejamento e a escrita. Anote as estratégias utilizadas;
02. Identifique os elementos que foram modificados nesta releitura, considere: a sequência das idéias e da lógica do texto; coesão; erros ortográficos, etç.
03. Releia o texto em voz alta a faça as últimas alterações. Atenção: é importante que você compare essa versão com a primeira edição.
04. Compare as versões e descreva sua avaliação do processo.
A socialização dessa atividade foi muito interessante, pois permitiu ao professor, avaliar o seu processo de criação e produção e, espera-se, ser mais compreensivo com as produções dos alunos. E, o que é mais importante, propor atividades que auxiliem os alunos com suas produções. Sabe-se que os alunos necessitam de "modelos" de escrita para que possam aperfeiçoar seus escritos e ninguém corrige aquilo que considera que está correto. Algumas sugestões de atividades de reescrita de textos foram socializadas, o que ajudou muito.
Em seguida foi feita a leitura do texto "Publicação: leitura da produção" de Antônio Gil Neto:
"Em se pensando ainda na publicação do texto do aluno, sugiro algumas atividades de leitura crítica, as quais o professor discute e decide conjuntamente com o grupo no sentido de a leitura ir complementando e estimulando quem está do outro lado do papel, exigindo participação e compromisso com o projeto do grupo. Começo sempre com a troca de leituras, as opiniões. Que percorram e sustentam todos os diálogos. Os alunos lêem os textos dos colegas e falam e escrevem sobre o que apreciaram. Um mural vai se montando logo após ou simultaneamente à troca de opiniões. Trata-se de um espaço privilegiado na sala ou nas dependências da escola onde os trabalhos são publicados. O título, a organização, os critérios de seleção de textos, a periodicidade e outras demais questões são discutidos, decididos junto com o grupo. No caso de ser um mural coletivo, abrangendo vários grupos-classe, participantes se reúnem com os demais educadores para decidir as questões relativas à publicação. Já se amplia então o campo de possíveis leitores e o intercâmbio das produções. Passar para um jornal da escola é só mais um passo. O que implica uma outra organização e dinâmica na intenção da veiculaçao da palavra do aluno por toda a escola. É claro que o professor se encarrega de assessorar a feitura do jornal e de propor a criação de uma equipe de publicação responsável por viabilizar a sua circulação e mais o título, o editorial, a programação visual, as seções, os tons de linguagem... Nesse ponto de realização é possível algum texto virar matéria de jornal do bairro ou da cidade. É a ampliação da publicação. É a escola devolvendo sua palavra à comunidade.
A troca de leituras também vai se ampliando. É um trabalho de participação e da rotina da escrita. Penso que gostamos de ler e dar opiniões sobre os feitos de nossos amigos. Temos curiosidades e expectativas. Os alunos embarcam nesse papel naturalmente. O professor vai organizando essa atividade dentro da dinâmica geral. Primeiro, impulsionando leituras, falando delas, orientando observações, investigando idéias, questionando dúvidas, mostrando detalhes importantes... Depois escrevendo e estimulando a escrita dessas leituras críticas. Bilhetinhos com alguns comentários críticos passam a ganhar espaço no texto dos colegas. Em meio a esses comentários pessoais, podemos bolar algo que se configure numa intenção coletiva: a publicação de uma antologia, um conjunto de textos representativos da classe que simbolicamente reúnem as experiências de linguagem vivenciadas pela classe.
E assim a leitura reeescreve o novo texto. Movimenta a palavra. E a vida também."
Após a discussão do texto de Gil Neto, distribui alguns textos para que os professores planejassem atividades que pudessem ser feitas a partir deles. Saõ eles: " POEMA TIRADO DE UMA NOTÍCIA DE JORNAL" de Manuel Bandeira; "CIRCUITO FECHADO" de Ricardo Ramos;
"CONGRESSO INTERNACIONAL DE MEDO" de Carlos Drummond de Andrade; "INFÂNCIA" de Carlos Drummond de Andrade; " O ANÃO VIOLONISTA E SEU ENORME CACHECOL" de Jorge Miguel Marinho; "ELOGIO DO APRENDIZADO" de Brecht; "PERGUNTA E RESPOSTA" de Adélia Prado; "AOS NOSSOS FILHOS" de Ivan Lins; "CORAÇÃO DE ESTUDANTE' de Milton Nascimento; "LUIZA"de Antônio Carlos Jobim; " MEU BEM, MEU MAL" de Caetano Veloso. Muitas propostas foram apresentadas pelo grupo. Muito bom.
Apresente uma proposta de atividade de literatura a partir do livro "GENTE, BICHO, PLANTA: O MUNDO ME ENCANTA" de Ana Maria Machado:
1ª proposta
Tendo lido o livro a história do professor Tomás, você pode perceber qual a impotância de um cientista. A partir dessa história, o grupo irá criar uma outra, parecida com ela.
Imaginemos que você more em um bairro por onde passa um rio cheinho de peixes. Você, seu pai e alguns amigos gostam de pescar lá, nos finais de semana. De repente, os peixes começam a aparecer mortos, e vocês já não podem mais pescar.
O que estaria acontecendo?
Todos resolvem investigar, mas como não são especialistas no assunto, chamam um cientista.
O que ele resolve fazer?
Conte todos os passos seguidos pelo cientista (pode dar um nome a ele), qual o resultado da pesquisa e que conselhos ele deu aos moradores do bairro.
2ª proposta
"Vida de planta, gente, animal tem de ser entrelaçada para não acabar mal". Este foi o conselho dado pelo professor Tomás ao povo daquele lugar.
Respondam:
01. Vocês acham que esse mesmo conselho ainda é válido para os dias de hoje? Por quê?
02. Em nossa cidade essas vidas estão entrelaçadas? Por quê?
03. Imaginem que vocês sejam chamados pelo prefeito de nossa cidade para darem sugestões de como colocar em prática a opinião do professor Tomás. Quais seriam essas sugestões?
3ª proposta
01. Vocês são juízes e foram convocados pelo governo para julgar os criadores de ovelhas (2ª história).
Afinal, eles foram culpados ou inocentes pela morte de ovelhas naquele lugar?
Haverá pena (punição) para eles?
Escrevam as suas opiniões e conclusões.
4ª proposta
Comparem a 1ª e a 2ª história e respondam:
01. O que há de diferente entre elas?
02. O que há de semelhante?
03. Qual delas lhes parece mais interessante? Por quê?
04. Que outras idéias vocês têm?
Cada grupo desenvolveu uma proposta e o resultado foi surpreendente. A grande polêmica girou em torno do júri simulado: acusação e defesa se enfrentaram e as opiniões foram diversas.
Relação de sugestão de títulos de livros que podem e devem ser utilizados em sala de aula:
Título Autor Série Tema
01. Felicidade não tem cor Júlio Emílio Braz 5ª Ética/ Preconceito/ Amizade
02. Amarelinho Ganymedes José 5ª/6ª Ética/ Cidadania/ Solidariedade
03. O livro do pode-não-pode Rosa Amanda Strausz 5ª/6ª Liberdade/ Limites
04. Amigo é comigo Ana Maria Machado 5ª a 8ª Solidão/ Ciúmes/ Inveja
05. As estrelas se divertem Heloisa Prieto 5ª a 8ª Justiça/ Pluralidade Cultural
06. O anjo linguarudo Walcyr Carrasco 5ª a 8ª Relacionamento familiar/ Ética
07. O primeiro dia de inverno Márcia Kupstas 5ª a 8ª Carreira/ Preconceito/ Ética
08. Valentão Ricardo Soares 5ª a 8ª Agressividade/Intimidação
09. Doce Manuela Júlio Emílio Braz 7ª/8ª Desemprego/ Meio ambiente
10. Fala comigo, pai! Júlio Emílio Braz 7ª/8ª Conflito de gerações/ Aventura
11. Irmão negro Walcyr Carrasco 7ª/8ª Preconceito racial/adoção
Encerramos o encontro com a dinâmica da distribuição de bombons. Foi ótimo. Marcamos a nossa confraternização para o dia 17 de dezembro.

OFICINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

OFICINA DE LÍNGUA PORTUGUESA: 15 de OUTUBRO DE 2009
TP: 6 UNIDADES: 21 e 22.


PAUTA:

01. Sensibilização
02. Relato de experiência
03. Fundamentação teórica
04. Socialização
05. Dinâmica
06. Avançando na prática
07. Apresentação coletiva
08. Avaliação da oficina
09. A próxima oficina
10. Confecção de cartões

Começamos o encontro com a leitura do texto: " IDENTIDADE"de Hardy Guedes

Às vezes, num fim de tarde,
Não sei porque, eu me sinto assim,
Feito alguém sem identidade,
Parece até que eu perdi de mim,
Nas ruas dessa cidade,
No meio desse vai-e-vem sem fim,
Buscando minha verdade
Sem saber pra onde vou, nem de onde eu vim.
Então, eu parto em busca da nascente,
Onde brotei, riacho de água clara,
E vou regar a flor do novo amor
Que no meu peito o coração prepara.
Peço carona a um pé-de-vento
Que passe onde cresça a açucena
Pra aprender como se rouba o cheiro
Da maciez de uma pele morena.
Às vezes, num fim de tarde...(refrão)
Então, eu deito à sombra da mangueira,
Como se fosse fim de primavera,
Pra que a boca, com o gosto do fruto,
Saiba a doçura que a alma espera.
Vou me banhar lá na cachoeira,
Véu de noiva branco como o linho,
Para lavar do peito toda a mágoa,
Da pele, o pó que trago do caminho.
Às vezes, num fim de tarde...(refrão)
Mas eu bem sei que a minha identidade
Mora em meu canto, verso e melodia,
Mora na moça que eu beijo de leve,
Como uma flor que o vento acaricia.
Mora nas asas do meu pensamento
Quando liberta a suave rebeldia
De quem ainda crê, seja possível
Ganhar o pão, sem perder poesia.



Refletimos sobre o texto, a importância do professor e a construção da identidade que o mestre deve construir ao longo da sua visa profissional. Em seguida, dando início as atividades, ouvimos mais uma vez o depoimento de alguns professores sobre sua vida como mestre e também das atividades que foram realizadas na sala de aula no decorrer do mês.Dentre os vários depoimentos, alguns se destacaram pela postura do professor em propor atividades diversificadas para desenvolver suas aulas de língua portuguesa. O que me chamou mais atenção foi o relato de uma cursista que fez um diagnóstico no início do ano com os alunos de 5ª série e guardou os textos produzidos na época. Agora pediu outra produção textual e pôde comparar e comprovar o avanço dos seus alunos. Este relato gerou uma discussão muito gostosa, pois, foi enfatizado como o acompanhamento do professor e a disposição em realmente propor um trabalho que possa favorecer o crescimento do aluno é importante. Daí surgiu a reflexão sobre a diferença entre ser "professor" e ser "educador". Após essa discussão, lemos o texto " Linguagem" retirado da internet, via e-mail:


"Em uma escola heterogênea, onde estudam alunos de várias classese sociais, durante uma aula de português, a professora pergunta:

- Qual é o significado da palavra "óbvio"?

Rapidamente, Marcílio, rico, um dos mais aplicados alunos da classe, que estava sempre muito vestido, cheiroso e bonito, respondeu:

- Prezada professora, hoje acordei bem cedo, ao raiar da alva, depois de uma ótima noite de sono no conforto do meu quarto particular. Desci a enorme escadaria de nossa humide residência e me dirigi à copa onde era servido o café. Depois de deliciar-me com as mais apetitosas iguarias, fui até a janela que dá vista para o jardim de entrada e admirei aquela bela paisagem por alguns minutos, enquanto pensava como é agradável e belo o viver. Virando-me um pouco, percebi que se encontrava guardado na garagem o automóvel BMW pertencente a meu pai. Pensei com meus botões: " É ÓBVIO que meu pai foi ao trabalho de Mercedes."

Sem querer ficar para trás, Guilherme, de uma família de classe média, acrescentou:

- Professora, hoje eu não dormi muito bem, porque meu colchão é meio duro. Mas eu consegui acordar assim mesmo, porque pus o despertador do lado da cama para tocar cedo. Levantei meio zonzo, comi um pão meio muxibento e tomei café. Quando saí para a escola, vi que o fusca do papai estava na garagem. Imaginei: " É ÓBVIO que o papai foi trabalhar de ônibus".

Embalado na conversa, José, de classe baixa, também quis responder:

- Fessora, oje eu quase num durmi, purquê teve tiroteio até tarde na favela. Só acordei di manhã purquê tava morreno di fome, mas num tinha nada pra cumê mesmo... quando oiei pela janela du barracão, vi a minha vó cum jornal dibaxo du braço e pensei: "É ÓBVIO qui ela vai cagá. Num sabe lê!"


O texto gerou uma calarosa discussão sobre os argumentos usados por cada aluno para explicar o significado da palavra óbvio. A partir do texto, propus a seguinte atividade:

1. Organização de grupos de discussão sobre um assunto de interesse deles;

2. Cada grupo deve definir qual será a tese a ser defendida;

3. De cada grupo deve sair uma ou mais sugestões de argumentos que comprovem essa tese;

4. Um quadro semelhante ao da atividade 4 do Tp 6 p. 23 deve ser organizado, esquematizando a argumentação do texto;

5. A partir do quadro, cada grupo deve dar sua própria redação ao tema.


Os grupos produziram textos muito interessantes e em seguida fizemos a leitura do texto " Ampliando nossas referências: Argumentação " das páginas 59 até 61.Esse texto provocou uma reflexão interessante sobre a importância dos argumentos usados para nos comunicarmos.

Para aprofundar a discussão apresentei o texto"FALÁCIASFORMAIS" de Maria Lúcia de Arruda Aranha:


Nas falácias formais, o argumento não atende às regras da inferência válida.Entre as regras da coversão de proposições nas chamadas inferências imediatas, só se pode converter simplesmente uma proposição universal quando se trata de uma definição ou quando na recíproca os termos mantêm a mesma quantidade. Por exemplo: "Todo quadrado é um losango que tem um ângulo reto, portanto, todo losango que tem um ângulo reto é um quadrado". Caso contrário, trata-se de falácia:"Todos os mamíferos são vertebrados, logo, todos os vertebrados são mamíferos"".Vejamos mais dois exemplos:


Exemplo 1:


Todos os homens são loiros.

Ora, eu sou homem.

Logo, eu sou loiro.


Exemplo 2:


Todos os elefantes são vertebrados.

Ora, Jumbo é vertebrado.

Logo, Jumbo é elefante.


Á primeira vista ficamos tentados a dizer que o argumento 1 não é válido e o 2 é válido. Mas não é tão simples assim. Embora o 1 tenha a primeira premissa materialmente falsa (ou seja, o conteúdo dela não corresponde à realidade), trata´se de um argumento formalmente correto. Segundo as regras da lógica, colocadas tais premissas, necessariamente segue-se a conclusão.

Por outro lado, o argumento 2, que tendemos a considerar válido, é formalmente inválido. Não importa que a conclusão seja verdadeira, mas sim qua não se trata de uma construção logicamente válida.. Basta lembrar uma das regras do silogismo, segundo a qual o termo médio dever ser, pelo menos, uma vez, total. O termo médio "vertebrado" é particular nas duas proposições (os elefantes são alguns dentre os vertebrados, e Jumbo é um dos vertebrados).

Enfim, para se provar (demosntrar) a verdade da conclusão é preciso: 1. partir de premissas verdadeiras; 2. utilizar um argumento válido que conduza a essa conclusão".


A leitura e discussão do texto acima deu panos para mangas, em relação ao conteúdo trabalhado.

Para trabalhar o conteúdo "produção textual: planejamento e escrita"foram propostas as atividades do TP. Após uma dinâmica para formação de grupos, dividi as atividades da unidade 22 entre eles para que pudessem ler e socializar as propostas apontadas pelo TP.Enfatizamos as estratégias que devem ser usadas para produzir um texto. Simulamos um planejamento de escrita a partir da leitura de uma charge. O resultado foi muito bom, pois os professores puderam discutir sobre a importância do planejamento na construção do texto escrito.

Em seguida, os professores receberam mensagens sobre o dia do professor e foram convidados a preparar uma aula.

Vejamos alguns exemplos:


Mensagem: 'AO MESTRE COM CARINHO"


Objetivo: Produzir mensagem para o dia do professor.


01. Conversa informal sobre o professor;

02. Leitura silenciosa da mensagem;

03. Leitura dramatizada da mensagem;

04. Discussão sobre o gênero apresentado: mensagem;

05. Construção, pelos alunos, de um relato sobre sua trajetória escolar;

06. Produção coletiva de uma mensagem para o professor.

07. Socialização dos textos produzidos;

07. Produção de um livro contendo as mensagens para o professor.


Mensagem " O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO"


Objetivos: Estimular a capacidade reflexiva do aluno;

Explorar a oralidade e argumetação do aluno.


01. Conversa informal sobre "ser professor"

02. Dinâmica formação de dois grupos;

03. Apresentação, pleos alunos, dos aspectos positivos e negativos da profissão;

04. Construção de um painel contendo os aspectos descritos.

05. Socialização dos trbalhos produzidos.


Mais uma vez, enfatizamos a importância do planejamento na produção dos trabalhos. Logo após, socializamos alguns avançando na prática, fizemos uma rápida avaliação do encontro e sugerir as leituras e atividades para a próxima oficina.

Para finalizar, construímos cartões para o professor que foram trocados entre os participantes do encontro. O encontro foi muito descontraído e produtivo.


quarta-feira, 28 de outubro de 2009

OFICINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

Oficina de Língua Portuguesa

Tema: Coesão textual e relações lógicas no texto

TP : 5 Unidades: 19 e 20

Pauta: 16 de setembro de 2009

01. Acolhida
02. Relato de experiência
03. Sensibilização
04. Produção de texto
05. Apresentação dos trabalhos
06. Fundamentação teórica
07. Avançando na prática
08. Apresentação dos avançandos
09. Avaliação
10. A próxima oficina

Começamos a oficina com uma dinâmica de construção de texto. Foram distribuídas partes de um texto e cada professor deveria ler a sua parte de modo que tivesse sentido o texto. A dinâmica é muito engraçada, pois às vezes a parte não se encaixa e o texto fica completamente maluco. Após o momento descontraído, foi oportunizado aos cursistas relatarem situações vivenciadas por eles em sala de aula. Esta atividade é muito interessante, pois conseguimos visualizar como estão sendo desenvolvidas as atividades em sala de aula. Um dos depoimentos que chamou atenção e gerou uma boa discussão foi da professora X que sempre reclama muito dos desinteresses dos alunos. A turma começou a questionar sobre sua postura e ela acabou reconhecendo que a maneira como conduz as atividades não despertam interesse dos alunos que apresentam muitas dificuldades de leitura e escrita. Percebeu-se que a própria professora não tem domínio do conteúdo. Os seus textos são bem truncados. Em seguida, ouvimos várias sugestões dos colegas que procuraram ajudá-la.
Logo após, foi lida a mensagem "ENCONTRO" de Monique W. Figueiras, para sensibilização:
Que alegria
Hoje te encontro
Olhar claro como um raio
Raio que penetra
Penetra no meu ser
Ser em extinção?
Não.
Ser em processo...
Processo em valorização...
Minha profissão desafiante,
Crescimento e amplidão...
Professora!
Feliz estou por exercê-la,
Por ajudar no seu saber
Por pertencer a uma categoria.
Colega. Parceiro e amigo.
Obrigado por caminharmos juntos nesta jornada.
Depois de refletir sobre o texto acima, os professores em duplas receberam imagens do texto "BRUXINHA ATRAPALHADA" de Eva Furnari e em seguida produziram textos muito interessantes. Foi importante observar em suas apresentações a questão da coerência e da coesão nas suas produções.
A fundamentação teórica da oficina foi a leitura do texto do TP 5 páginas 166 e 167 de Ingedore G. V. Kock "A coesão textual" onde a autora trata o tema ao mesmo tempo que o relaciona com o tema da unidade anterior: a coerência.
Discutimos sobre os vários conceitos citados no texto de diversos autores e notamos a diferenciação de coerência e coesão que os autores apresentam.
Fizemos a leitura e discussão do seguinte texto:
COERÊNCIA E COESÃO TEXTUAL
A coerência de um texto deve-se à organização global do texto, assegurando um princípio, um meio e um fim, uma adequação da linguagem ao tipo de texto e aobservância do sentido das palavras ou expressões empregadas e das idéias expostas. m linhas gerais, podemos dizer que um texto é coerente quando ele não contém contradições, o vocabulário utilizado é adequado, suas afirmações são relevantes para o desenvolvimento do tema, a sequência dos fatos está bem ordenada, sem períodos muito longos ou excessivamente fragmentados, e o gênero textual é adequado ao tipo de exposição.
Um texto é constituído de relações de sentido entre um ou vários conjuntos de vocábulos, expressões, frases (coerência) e do encadeamento linear dessas unidades linguísticas do texto (coesão). Portanto, coesão e coerência são elementos que devem estar associados para que tenhamos um texto, ainda que possamos encontrar textos destituídos de elos coesivos, sobretudo na linguagem poética.
Um texto não é apenas uma soma de orações. Ele deve ter coerência e coesão.
Enquanto a coerência reside na unidade do tema, a coerência é a conexão entre elementos ou partes do texto, observando-se sua interdependência.
Os recursos coesivos permitem que façamos referência às distintas partes de um texto sem a necessidade de repetir as mesmas palavras. Além disso, permite que enlacemos as idéias por meio de palavras que servem para conectá-las, estabelecendo o tipo de relação que buscamos conforme o sentido do texto.
A análise das questões do texto ajudaram a ampliar nossos conhecimentos em relação ao tema.
Analisamos o texto "CIRCUITO FECHADO" sob o ponto de vista da coerência e coesão. Também retomamos ao texto da dinâmica inicial para entendermos melhor que a coerência, como diz Marcuschi, "a simples justaposição de eventos e situações em um texto pode ativar operações que recobrem ou criam relações de coerência".
Em seguida, apresentei um exercício para completar as lacunas do texto com elementos que o tornasse coeso e coerente. Nesta atividade percebi a dificuldade dos professores para completar o texto deixando claro que, às vezes, ele não ensina porque não sabe. Mas por outro lado, muitos surpreenderam com a logicidade que deram ao texto.
Esta oficina foi muito proveitosa porque trabalhou questões que o professor anseia.
Como gosto sempre de fazer, lemos e discutimos sobre os avançandos na prática aprsentados no TP.
Em grupos, os cursistas planejaram as atividades e apresentaram para os colegas que puderam apreciar, analisar e sugerir propostas que certamente ajudarão a desenvolvê-las melhor.
Para avaliar os trabalhos foi feita a seguinte atividade: pedi que eles escrevessem palavras que transmitissem: ALEGRIA/ EMOÇÃO/ SAUDADE/ PRAZER/ DOR
Abaixo transcrevi algumas avaliações:
ALEGRIA: feriado, férias, filho, festa, dinheiro, saúde, felicidade, vitória, realização, conquista,
DEUS, parabéns, sucesso, etc.
DOR: fracassao, morte, ai, perda, decepção, fome, injustiça, doença, cansaço, etc.
EMOÇÃO: chegada, amor, reencontro, conquista, amor, viva, saúde, etc.
SAUDADE: amigos, adeus, tchau, triste, distância, partida, fim, amor, etc.
Prazer: dançar, comer, descansar, ler,internet, viver, trabalho, lazer, entrega, ajuda, família, etc.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

OFICINA

OFICINA TP4 UNIDADES 15 E 16

ROTEIRO

01- Relato de experiências
02- Sensibilização
03- Referencial teórico
04- Socialização
05- Produção coletiva
06- Sistematização
07- Avançando na prática
08- Socialização
09- Avaliação
10- A próxima oficina

Após a apresentação da pauta do encontro foram discutidos os objetivos da oficina:
- Conhecer as várias funções e formas de perguntas na ajuda de leitura;
- Utilizar procedimentos adequados para atingir o objetivo de ler para aprender;
- Identificar crenças e teorias que subjazem às práticas da escrita;
- Relacionar as práticas comunicativas com o desenvolvimento e o ensino da escrita como processo;
- Identificar dimensões das situações sociocomunicativas que auxiliam no planejamento e na avaliação de atividades de escrita.
Essa oficina foi interessante porque pôde-se refletir sobre os usos e funções da escita no nosso dia-a-dia, O foco do encontro foi a discussão sobre alfabetização e letramento. Segundo Magda Soares mais que alfabetizar, é preciso ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno.
Ao longo da nossa história observa-se que o termo alfabetização é sempre entendido como uma aprendizagem do sistema da escrita. Porém, percebe-se que já não basta aprender a ler e escrever, é necessário mais que isso para ir além da alfabetização funcional ( denominação dada às pessoas que foram alfabetizadas mas não sabem fazer uso da leitura e da escrita). O sentido mais amplo da alfabetização, o letramento, de acordo com Magda designa práticas de leitura e de escrita.
O letramento compreende tanto a apropriação das técnicas para a alfabetização quanto esse aspecto de convívio e hábito de utilização da leitura e da escrita.
A discussão foi enriquecida pelos relatos dos professores que mostraram algumas atividades que fazem em sala para que possam atingir os objetivos de ler e escrever. O s cursistas leram os textos sobre práticas de leitura de Patativa do Assaré (p.18 - TP 4) e Paulo Freire (p.19 TP 4) e responderam às seguintes questões:
01. Quais as recordações que cada um dos autores, hoje consagrados em nossa cultura, trazem sobre aprendizado da leitura-escrita? O que há de comum nas suas experiências?
02. A partir dos relatos, quais os elementos contextuais, nos ambientes que os cercam, que ajudaram os autores a aprendera ler o mundo?
03. Na sua opinião, a partir da leitura desses textos, os autores utilizam a escrita para quê?

Em seguida, ouviu-se a música "Baião" de Luís Gonzaga e Humberto Teixeira (p.42) e foram desafiados a planejar uma aula utilizando o texto para preparar os alunos para a escrita. Após a socialização pelos grupos da atividade proposta, leu e refletiu sobre as sugestões do "Avançando na prática".
Logo após, assistiu-se ao filme "Narradores de Javé" e em duplas desenvolveu-se uma proposta de trabalho sobre o filme com o seguinte roteiro:
- Leitura e função social;
- As práticas sociais no texto;
- Relaçóes entre poder e leitura;
- Gêneros textuais em uso.

Varal de opiniões e diferentes produções acerca do filme. ( questões para nortear a produção):
- De que trata o filme?
- Há alguma relação entre a cena inicial... leitura feita por uma senhora e a cena em que Biá (personagem) decide escrever a história de Javé?
- Quais questões subjazem à escrita do livro da salvação?
AVALIAÇÃO:

Qual a diferença entre letramento e alfabetização?

Para finalizar, foi apresentado um clipe com depoimentos de alguns professores do município sobre o processo de leitura e escita desenvolvido por eles com os seus alunos. Na oportunidade, pôde-se notar a variedade de atividades que contemplam a quastão em foco: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Abertura do Gestar II



Sexta feira, 17 de abril de 2009.
Relatório da oficina 1
Abertura do Gestar II – Itamaraju


Dia 18/06/2009 ás 8 horas da manhã aconteceu à abertura do programa Gestão da Aprendizagem Escolar no auditório da câmara de vereadores de Itamaraju com a presença dos professores formadores de língua portuguesa e de matemática, em parceria com a coordenação do Gestar II onde realizaram a apresentação do vídeo Hino nacional: Ritmos do Brasil. Em seguida foi feito a primeira oficina que teve como foco apresentar os professores cursistas do pólo de Itamaraju, as diretrizes, os fundamentos, e os objetivos do programa nessas áreas do conhecimento. Conforme orientações do caderno formador. Após a abertura oficial feita por Maria Rosa Melo (coordenadora estadual de educação), os professores refletiram sobre a missão dos educadores para uma formação continuada, centrada nos valores éticos, na identidade cultural de cada um.
Em seguida, a professora Luzenir Ferraz da universidade estadual da Bahia - Campus X fez uma palestra sobre “Á importância da formação continuada em serviço para professores e formadores”. Posteriormente os professores formadores de língua portuguesa e de matemática apresentaram aos professores cursistas slides mostrando os objetivos do programa, sua estrutura, conteúdo, e forma de avaliação. Concluída essa exposição pelos professores formadores foi facultada a palavra aos cursistas para questionamentos e avaliação do Gestar, após isso assistiram ao vídeo “A menina do vestido azul” e foram entregues o cronograma das próximas oficinas.
A secretaria de educação do município ofereceu aos presentes um coquetel no auditório da câmara. Participaram dessa oficina 70 professores (sede e interior). As oficinas de língua portuguesa acontecem quatro vezes por mês nas quartas e quintas feiras no pólo de Itamaraju com 55 professores cursistas. As oficinas de matemática acontecem uma vez por mês aos sábados.
À expectativa é muito grande, esperamos com essa formação fazer um acompanhamento pedagógico em sala de aula envolvendo uma rede de aprendizagem permanente com espaços para reflexão, pesquisa e discussão da práxis pedagógica.





Quarta-feira, 22 de abril de 2009
Relatório segunda reunião GESTAR II - TP3

2ª Oficina - 4h

O professor iniciou esse encontro dando as boas vindas aos professores cursistas, e em seguida informou-lhes sobre as suas atribuições e responsabilidades como formador.
“Depois leu e comentou-se uma frase de Augusto Cury” Educar é acreditar na vida e ter esperança no futuro, mesmo que os jovens nos decepcionem no presente ”.
Explicação da metodologia do curso, da proposta pedagógica, das adequações curriculares feitas pelos professores, de que o Programa Gestar II é um material a mais e não substitui outros que já foram adotados na escola. Em seguida, os cursistas foram convidados a fazer a leitura da mensagem:
A LIÇÃO DA SEMENTE


Quando lançamos uma semente na terra, juntamos a ela
a esperança e a certeza de que vai nascer uma planta
Da planta o fruto; do fruto novas sementes.

Todas as sementes carregam no seu bojo
uma planta dormindo.
É fantástica a lição da semente!

A educação também é assim. A gente planta,
planta, planta sempre, mas não pode
exigir que a planta venha amanhã

As coisas caminham devagar

As coisas nem sempre acontecem a curto
prazo, mas é preciso ACREDITAR e plantar
com a certeza de que mesmo em longo prazo
a semente GERMINARÁ.






Depois da leitura o professor formador colocou um cartaz com um tronco e convidou os cursistas para virem à frente e pegar ou uma folha ou um fruto, escrevesse o seu nome e em seguida, ajudar na construção de uma árvore e à medida que os cursistas ajudavam a construir a árvore teciam comentários sobre as expectativas dos mesmos sobre o programa .Essas expectativas se encontram no blogger”caminhodaleitura.bolgspot.com
Explicação da dinâmica das oficinas;
Apresentação do Guia Geral- Estrutura dos cadernos de Língua Portuguesa-TP –AAA do professor e AAA do aluno
O trabalho que cada cursista deverá executar durante o programa.

Orientação metodológica para elaboração do Projeto de 40h;

Troca de idéias

Orientações metodológicas para elaboração do portfólio


Avaliação da oficina: Que bom! Que tal! Que pena! As expectativas foram as seguintes: Estou amando essa oportunidade de fazer o curso... O curso apresenta uma proposta que procura associar teoria e prática de maneira que possa aprimorar a prática no ensino da língua... Surgiu esse curso para aprofundar nossos conhecimentos, pois nós educadores precisamos estar sempre adquirindo suportes para repassar aos nossos alunos ... Sei que no final do programa sairei daqui com mais conhecimentos... Que ficamos juntos durante este encontro tão proveitoso, fantástico... Estamos renovando nossos conhecimentos... Mais uma oportunidade de valorização dos profissionais da educação em língua portuguesa está acontecendo e que as novas perspectivas aflorem a prática educativa... Passei uma manhã estudando para melhorar a minha prática pedagógica. ... Estou em um curso de formação continuada para fazer valer a minha prática pedagógica
Com essa avaliação pode-se perceber que a maioria estava confiante na proposta do programa e com esse clima de confiança só podemos esperar o melhor acontecer no cotidiano da sala de aula e no processo ensino-aprendizagem.
Para a próxima oficina _ Leitura sobre os gêneros textuais _ unidades 9 e 10 _ TP 3.





Quarta-feira, 06 de maio de 2009
Relatório terceira reunião GESTAR II TP3
3ª oficina – 4h
Começamos as atividades com a mensagem

“PAI NOSSO DO UNIVERSO”

Pai nosso que estás em todo o Universo Infinito, nossa morada de Luz, venha a nós o vosso reino de Amor.
Seja feita a vossa vontade soberana e justa, assim na Terra, nossa Escola, como em todo o Universo, nossa morada, e em nosso Universo interior.
O pão nosso de cada dia nos daí hoje, não somente o pão material, necessário ao nosso desenvolvimento e equilíbrio físico, como também o pão de espírito, necessário ao nosso equilíbrio e crescimento espiritual.
Perdoai as nossas ofensas, assim como perdoamos aos nossos ofensores.
Ensinaste-nos a fazer Princípio Universal de vivenciar, mesmo nas menores ações.
Não nos deixeis cair em tentação e livrai-nos do mal, pois estás conosco em todos os momentos nos ajudando a levantar de nossas quedas. Auxilia-nos a sair dos momentos difíceis, sabendo que podeis contar também com nossas próprias os recursos nutrientes e curativos necessários ao seja!
Nosso erguimento.
De suas mãos Amorosas, Deus pai, é que depende toda a VIDA.
Ampara-nos hoje e Sempre. Assim
Após a leitura foi feito uma sensibilização sobre a mesma e em seguida apresentaram-se os objetivos e conteúdos para ser discutidos e analisados nesse encontro de estudo e reflexão.
Unidade 9 - Gêneros textuais do intuitivo ao sistematizado
OBJETIVOS DA UNIDADE 9
1- Identificar as diferenças e semelhanças na organização de textos utilizados em diversos contextos de uso linguístico.
2- Relacionar gêneros textuais com competências sociocomunicativa.
3- Identificar características que levam à classificação de um gênero textual.
Unidade 10 – Trabalhando com gêneros textuais
OBJETIVOS DA UNIDADE 10
1- Distinguir as características de gênero literário e de gênero não-literário;
2- Caracterizar gênero poético, de acordo com a função estética da linguagem;
3- Caracterizar uma das formas de realização do gênero poético: o cordel.



Cada professor recebeu um folha de papel sulfite para escrever um memorial do seu jeito falando de sua trajetória desde a pré-escola até os dias de hoje . Alguns professores fizeram espontaneamente a leitura das produções , outros disseram que preferiam somente entregar a produção.
Dentre os memoriais, o que chamou mais atenção foi de uma professora que escreveu o seguinte:
“Falar de minha infância na escola é um pouco difícil, pois me faz relembrar momentos que marcaram, e até pouco tempo refletia em minha vida....Com sete anos meus pais me matricularam na escola.... lá eu tive como professora... uma mulher que jamais deveria ser chamada de educadora, a quem devo todos os meus medos e prejuízo em sala de aula... A mesma deixava a sala várias vezes sem recreio,por não conseguir ler o alfabeto através do buraco em uma folha...
Percebe-se com esse depoimento o quanto é importante ou esmagador o professor na sala de aula.O olhar a partir dessa oficina está sempre voltado para essa educadora pois a mesma hoje faz parte da educação de Itamaraju, e estamos vivendo um tempo de transformações rápidas, porém temos resquícios de uma educação ultrapassada , mas que reflete na vida de muitos educadores até hoje e esse é um assunto que precisa ser colocado em pauta para futuras discussões, análises e quem sabe possível solução.

Hoje todo professor comprometido com uma educação de qualidade, precisa motivar o aluno a aprender, e a família também deve estar sempre presente, consciente do seu papel na sociedade , apoiando a escola.
Todo educador precisa estar aberto para o conhecimento. Estamos iniciando um grande curso, com o objetivo de melhorar o processo de ensino e aprendizagem, desenvolvendo habilidades de compreensão, interpretação e produção de textos. Através do processo de ensino contextualizado desenvolver capacidades para o uso do conhecimento que oportunize o aluno a expressar-se criticamente na sociedade.
Todos nos devemos estar motivados para novas experiências, para o novo conhecimento. Precisamos deixar de olhar para si mesmo, para nosso trabalho, sem compartilhar experiências, na impressão de ser perfeito, que nada precisa ser aprendido, melhorado, como se fossemos “Narciso”, que contemplava a si mesmo, sem preocupar-se com o que aconteça a seu redor. Nós educadores devemos ser seguidores de “Alice no País das Maravilhas”, que mesmo sem saber para onde ir, sem conhecer o que vinha adiante, aventurava-se para conhecer o novo.


Para complementar a atividade cada professor cursista recebeu uma sugestão para produzir um memorial para o portfólio.


MEMORIAL


È um texto narrativo, que contempla a trajetória de quem o escreve. Redija seu memorial de leitor (a), buscando suas referências iniciais sobre leitura a alfabetização, suas memórias sobre o contato com os textos de sua infância.


Pré-escola à 8ª série


• O que seus pais almejavam quando o (a) encaminharam á escola?
• Qual foi o primeiro livro que você leu? O que mais chamava a atenção nele?
• Que aula foi mais marcante positivamente? O que ela tinha de especial?
• Como você percebia a biblioteca de sua escola?


Ensino Médio

• Descreva o professor pelo qual você nutria maior afeto/admiração.
• Que aula/conteúdo você considera ter sido de extrema importância na sua formação?
• Que conteúdo/disciplina você considerava “inútil” à época? O que você pensa a respeito, atualmente?
• Que leitura marcou seu ensino médio? Por quê?

Universidade/Faculdade


• Como você se caracteriza frente aos novos conhecimentos presentes no ensino superior?
• O que foi mais inusitado, no tocante aos professores?
• E com relação às aulas?
• Que leitura marcou seu ensino superior? Por quê?


Defina-se como leitor (a) no dia de hoje.







Em seguida fez-se a divisão de grupos com da dinâmica dos animais
para a leitura dos avançandos na prática e posteriormente cada grupo apresentou ou o avançando do TP ou uma nova maneira de aplicar na sala de aula.Foi interessante o que alguns grupos sugeriram:
Avançando na prática-Biografia
A partir do projeto: Identidade: Quem sou eu?
Fazer na sala de aula um intercâmbio de biografias dos próprios alunos da escola entre séries em que o projeto será trabalhado.
Trabalhar a biografia através das atividades através de imagens, relato escrito ou oral. (Cosmira, Jacira, Marineide)
Para trabalhar a fábula
A cigarra e a formiga
1.Dividir a sala em dois grupos para ler as duas versões em prosa;
2.Plenária com toda a turma sobre a moral da história das versões.
3. Trabalhar diferentes fábulas e analisar a moral.


MEMORIAL


È um texto narrativo, que contempla a trajetória de quem o escreve. Redija seu memorial de leitor (a), buscando suas referências iniciais sobre leitura a alfabetização, suas memórias sobre o contato com os textos de sua infância.


Pré-escola à 8ª série


• O que seus pais almejavam quando o (a) encaminharam á escola?
• Qual foi o primeiro livro que você leu? O que mais chamava a atenção nele?
• Que aula foi mais marcante positivamente? O que ela tinha de especial?
• Como você percebia a biblioteca de sua escola?





Ensino Médio

• Descreva o professor pelo qual você nutria maior afeto/admiração.
• Que aula/conteúdo você considera ter sido de extrema importância na sua formação?
• Que conteúdo/disciplina você considerava “inútil” à época? O que você pensa a respeito, atualmente?
• Que leitura marcou seu ensino médio? Por quê?



Universidade/Faculdade


• Como você se caracteriza frente aos novos conhecimentos presentes no ensino superior?
• O que foi mais inusitado, no tocante aos professores?
• E com relação às aulas?
• Que leitura marcou seu ensino superior? Por quê?


Defina-se como leitor (a) no dia de hoje.





Percebe-se que os cursistas estão cada vez mais animados, mais envolvidos e mais comprometidos com o programa. Vê-se a disposição deles na execução das atividades do Avançando na Prática e também nos relatos das mesmas no momento das oficinas. Fizemos, ao final da oficina uma avaliação escrita do programa e os cursistas se mostraram satisfeitos e entusiasmados com o Gestar II, algo que eles mesmos não esperavam.
Como afirma L.A. Marcuschi “Quando dominamos um gênero textual, não dominamos uma forma lingüística e sim uma forma de realizar linguísticamente objetivos específicos em situações sociais particulares”. Tanto os textos literários, quanto os não literários, são assim classificados por um conjunto de fatores que não podem ser considerados isoladamente.

Para finalizar os trabalhos desse dia a turma foi convidada a fazer a leitura sobre gêneros textuais para a próxima oficina de Maria Luiza Monteiro Sales Coroa.





Fizemos uma avaliação escrita com as seguintes questões:

Avaliação da oficina de língua portuguesa TP3-Gestar II
1. Procure lembrar um pouco de sua infância. Quais eram os seus sonhos?Que profissão você gostaria de ter?Por quê?
2. Esse sonho mudou com o passar dos anos?Que sonho você tem hoje?Que futuro profissional você sonha ter
3. Quais são as suas experiências educacionais dentro e fora da escola?
4. Que tipo de estudo e de qualificação profissional pode ajudá-lo a crescer no mundo do trabalho?Por quê?
5. Resuma em uma palavra o encontro.






Quarta-feira, 20 de maio de 2009.

Oficina de Língua Portuguesa- TP3

TIPOS TEXTUAIS
Unidades 11 e 12

OBJETIVOS DA UNIDADE 11
1- Caracterizar seqüências tipológicas narrativas e descritivas;
2- Caracterizar seqüências tipológicas injuntivas e preditivas;
3- Caracterizar seqüências tipológicas expositivas e argumentativas como dois aspectos do tipo dissertativo.
Após a apresentação dos objetivos foi realizada uma dinâmica de sensibilização”QUANTO TEMPO EU TENHO”


Quanto tempo eu tenho

Objetivo: Provocar a saí de si mesmo (desinibição) e conhecimento do outro.

Material: Som com música alegre, caixa de fósforos, um cartaz ou fichas - nomes, de onde é, de que mais gosta uma alegria, uma tristeza etc. (Podem-se criar outras conforme o objetivo proposto).

Desenvolvimento:

1. Todos, em círculo, o facilitador distribui um palito de fósforo, não usado. As fichas devem estar em lugar visível (pode ser no centro do círculo).

2. Pedir a um participante que risque o fósforo. Enquanto o fósforo estiver aceso, vai se apresentando, falando de si.

3. Cuidar para que ele fale só o tempo em que o fósforo estiver aceso. Caso alguém não consiga, o facilitador poderá usá-lo para que os outros façam perguntas (pessoais) como numa entrevista.

4. Outra variante é fazer com que os participantes conversem em dupla e depois utilizem o fósforo para falar o que conhece do companheiro.

5. Usar a dinâmica para perguntar: que significa amizade ou ainda, para revisar qualquer disciplina.

Discussão: Conseguimos expressar os pontos mais importantes na nossa apresentação? Como me senti? É fácil falar de nós mesmos? O que significa um fósforo aceso? (marcando tempo) O que significa o fogo? (iluminando).

Resultado esperado: Ter feito uma reflexão sobre o tempo que estamos na terra e o que podemos ser para os outros. A maneira como eu utilizo o fósforo é a nossa própria vida. Analisar todas as situações que aparecem durante a dinâmica.



Em seguida, os professores responderam as seguintes questões;
1. Conseguimos expressar os pontos mais importantes na nosssa apresentação?
2. Como me senti?
3. È fácil falar de nós mesmos?
4. O que significa um fósforo acesso?(marcando o tempo)
5. O que significa o fogo?(iluminando)




Socialização das questões:

• Leitura do texto ampliando nossas referências
• Descrição e dissertação
• Responder questões de estudo
• Apresentar os avançandos na prática referentes as unidades 11 e 12
• Relato de experiências


Avaliação da oficina

Qual a importância de se conhecer os variados tipos e gêneros textuais para leitura e produção de texto?



Alguns professores responderam:
... È importante o conhecimento dos vários tipos de textos, pois enriquecem a aprendizagem do aluno, o crescimento e aperfeiçoamento da leitura, escrita... É de grande relevância esses conhecimentos, uma vez que, eles contribuem para a prática em sala de aula. Isso implica muitas leituras, pesquisas, aplicarem na prática os conhecimentos adquiridos. Todos os conhecimentos acrescentam de forma significativa para melhoria da prática. Esse estudo contribuiu e muito não só para a aquisição dos conhecimentos, como também, a troca de experiências dos cursistas.
Diante dos pressupostos estudados neste dia pude notar o quanto vale a pena estudar em grupo e adquirir novos conhecimentos, notei a importância de trabalhar a tipologia textual dentro dos vários tipos e gêneros textuais.
È de suma importância que o educador conheça os vários tipos de gêneros textuais, para poder transmitir aos alunos a forma como eles irão produzir seus textos. Se o aluno não tem conhecimento de um determinado tipo de texto ou gênero não há possibilidade de produzir seu texto.
Imprescindível, indispensável, visto que a grande variedade de gêneros, ainda que distintos façam parte da vida dos educandos, pois todos os dias eles se deparam com fatos do cotidiano, uma bula, um manual de TV, mandar um e-mail, etc.

Desse modo, Pode-se definir que os tipos textuais são classificados pela forma em que as informações são organizadas nos textos; pela predominância das categorias gramaticais que levam o leitor/ouvinte a compreender o texto. Estas estruturas lingüísticas servem de “pistas” para a construção da significação textual: uma seqüência descritiva pode ser comparada a um retrato, ou uma pintura; uma seqüência narrativa pode ser comparada a um filme.
Nas seqüências descritivas, a ordenação dos fatos ou episódios não é relevante. As seqüências narrativas, ao contrário, caracterizam-se justamente pela “evolução” dos fatos, pela mudança de estado, pelas relações de conseqüência.
Como os tipos costumam aparecerem mesclados nos textos empíricos, às vezes, torna-se difícil distinguir as seqüências exatamente; só pelo reconhecimento da predominância de um dos tipos, com uma leitura global do texto, é que isso se torna possível.
Próxima oficina
Trazer os relatos dos avançandos na prática referentes as unidades 11 e 12.




Quarta-feira, 3 de junho de 2009

Quinta oficina do Gestar II de língua portuguesa – Itamaraju


Unidade 12:
A interrelação entre gêneros e tipos textuais
Seção 1:
Gêneros textuais e seqüências tipológicas
Seção 2:
Seqüências tipológicas em gêneros textuais
Seção 3:
A intertextualidade entre gêneros textuais

Sensibilização com a mensagem “È Pra você”.

É pra você

Hei você. É, você mesmo. Talvez hoje você esteja pensando que a sua vida não tem sentido, que tudo que fez e faz é uma grande droga, que tudo dá errado. Te digo não é isso, o que acontece é que você não sonha mais, não enxerga o mundo ao seu redor, então toma a posição de vítima das vítimas.

Como tem sido triste essa sua vida, não? Quão vazia a sua alma! Até onde você consegue dominar seus sentimentos? Você tem conseguido enxergar somente até onde seus olhos alcançam. Ser assim é desgastante, porque é preciso ver além dos montes e colinas porque sempre haverá um lugar diferente para ir.

Você anda esperando um grande milagre acontecer em sua vida? Novamente te digo não o espere, porque do jeito como está ele jamais acontecerá. Grandes milagres não acontecem ao acaso, ao passo que os pequeninos são reveladores. Se não consegue vê-lo todos os dias, saiba que você está passando pela vida sem deixar de apreciar o maior milagre de todos: a vida por excelência que o Criador te deu.

Hoje é um dia, amanhã será outro, porém aproveite o hoje, porque o ontem se foi e o amanhã talvez você não o tenha. Saiba aproveitar as oportunidades, saiba dizer às pessoas o quanto elas são importantes para você, saiba que você hoje pode ter perdido uma batalha, mas a guerra, esta já foi vencida, porque Cristo morreu para te libertar desse horror.

Não busque riquezas externas, muito menos, beleza... Jesus via o coração, você vê apenas uma imagem. Olhe à sua frente, o mundo é um espaço aberto cheio de segredos para serem desvendados pelos olhos da alma.

O que faz de você ser o que é? Muda a direção de sua vida, porque você não é um fracasso de pessoa. Ninguém é tão ruim que não aprendeu a amar. O segredo do milagre é você se esvaziar de si mesmo e se encher com o amor de Deus, vendo nos olhos do próximo algo que possa ainda ser realizado.

O que você busca? Quantos dias, quantas noites, quantas tardes buscando prazeres para te satisfazer nesses momentos, porém depois, o vazio se instala em sua alma, em seu viver. O que você busca não é humano, não se contempla com os olhos. Não deixe de encontrar o tesouro mais precioso de sua vida, um Deus que te ama, que te acolhe, que te aceita com todos os seus defeitos.

A perfeição é conquistada ao longo dos diversos caminhos da vida, porém se hoje se sente só, deprimido, derrotado, abatido, caído, fracassado, não tenha medo, recomece tudo de novo, essa é a melhor receita para quem quer ser um vencedor.

Não pense que viver é fácil, se fosse assim nasceríamos rindo e não chorando, portanto se errar não tenha medo de pedir perdão, não tenha vergonha de dizer que você é humano. Extravase tudo aquilo que não te deixa ser livre.

Hei, só mais uma coisa você é a pessoa certa. Talvez esteja passando por problemas banais, complicando sua vida e a das outras pessoas que te amam. Mas lembre-se o ser humano não foi feito para ser mau, Deus apenas lhe deu livre arbítrio para seguir...

Há momentos que pensamos que Ele nos abandonou, mas não, Ele está lá, esperando por nós, para que voltemos a Ele e Nele encontraremos a paz que é tão sonhada, o primeiro amor que experimentamos por estarmos aqui neste mundo.

Sorria! A vida é bela demais para ser desperdiçada por ódios e desamores, viva um dia de cada vez, e tenha a certeza que o mais Ele fará, basta abrir o coração.



Objetivos:
• Relacionar seqüências tipológicas à classificação de gêneros
• Analisar seqüências tipológicas em gêneros textuais
• Reconhecer a transposição de um formato de gênero textual para outro

Após apresentação dos objetivos a professora formadora entregou aos cursistas uma folha de papel sul fite branca para a realização de uma dinâmica chamada “Construção coletiva do rosto”


A construção coletiva do rosto

Objetivos: Fazer com que os membros do grupo sintam-se à vontade uns com os outros.

Aplicação:
a) Orientar os participantes para sentarem em círculo;
b) O assessor distribui para cada participante uma folha de papel sul fite e um giz de cera;
c) Em seguida orienta para desenhar o seguinte:
- uma sobrancelha somente;
- passar a folha de papel para as pessoas da direita e pegar a folha da esquerda;
- passar novamente;
- desenhar um olho;
- passar novamente;
- desenhar o outro olho;
- passar a direita e... Completar todo o rosto com cada pessoa colocando uma parte (boca, nariz, queixo, orelhas, cabelos).
d) Quando terminar o rosto pedir à pessoa para contemplar o desenho;
e) Orientar para dar personalidade ao desenho final colocando nele seus traços pessoais;
f) Pedir ao grupo para dizer que sentimentos vieram em mente.

Fonte: A Construção da solidariedade e a educação do sentimento na escola. Editora Mercado de Letras.



Sentados em forma círculo, o cursista foi orientado a produzir um parágrafo narrativo sobre o rosto construído coletivamente e em seguida fez-se a leitura para todos os colegas.



Depois da dinâmica foi feita a leitura do livro “Felpo Filva”-Eva Furnari, Editora Moderna. Através de numerais em pedaços de papel distribuídos para a classe dividiu-se a sala em 5 grupos e cada grupo recebeu um gênero textual para recontar a história do livro –Felpo Filva - através do gênero sorteado.
Alguns grupos fizeram o seguinte: Literatura de cordel, entrevista, poema.

Literatura de Cordel
O amor de Felpo e Charlô



O coelho rabugento e solitário
Sua orelha curta o incomodava
Mas nada o impedia de ser poeta
E com seus versos conquistava.

Escrevia e não gostava de ser questionado
Mas a chegada do envelope lilás
A história seria modificada
Foi Charlô que mudou o seu humor
Foi logo se apaixonando sem saber
O que era o amor

No final o encontro desastroso
Terminou em almoço
Todos ficaram felizes com esse amor
Que por muito tempo perdurou


Ana Célia, Gerson, Nilza e Sarah.







Entrevista.

Repórter:
-Filva, o senhor confirma que a sua vida mudou depois da carta de Charlô?
Filva:
-Sim, visto que, a partir das críticas (construtivas) comecei a repensar minha prática, trocando as minhas visões pessimistas por pensamentos mais otimistas, assumindo uma postura diferente diante da vida.
Repórter:
-Quais benefícios essa mudança proporcionou em sua vida?
Filva:
-A partir de então passei a superar os meus limites, (sai da toca)
Repórter:
-Essas mudanças ocorreram apenas em sua vida pessoal? Ou também profissional?
Filva:
-Não, melhorei minha autoestima, também apliquei em minha produção textual.
Repórter:
-Como é sua relação com Charlô?O que ela significa em sua vida atualmente?
Filva:
-Estável, sólida, com relação de respeito, companheirismo. Foi e é minha musa inspiradora.
Repórter:
-Muito obrigado pela sua entrevista. Tenha um bom dia.







Poema

È possível mudar... Basta querer!

Não tenho tudo que quero
Sou diferente dos outros
Igual a mim não há outro
Entre tantos sou o mais sincero

Pensava ser o tal
Mas aquela carta me deixou daquele jeito
Achar que algo está perfeito
Até alguém encontrar em mim defeitos

Enfim... Li
Refleti
Deduzi
Aprendi
E conclui que eu podia ser assim.



Cada grupo fez a socialização do gênero textual e em seguida apresentaram os avançandos na prática referentes às unidades 11 e 12.

Avaliação da oficina
Cada professor cursista desenhou um rosto que representasse a sua satisfação ou insatisfação com a oficina do dia






Quarta-feira, 17 de junho de 2009.
Gestar II –Língua Portuguesa –Itamaraju
Roteiro:
1. Objetivo da oficina;
2. Sensibilização;
3. Relato de Experiência;
4. Atividade:
5. Fundamentação Teórica;
6. Leitura e análise de texto;
7. Socialização;
8. Sistematização
9. Avaliação da oficina
10. A próxima oficina
Objetivos:
Propiciar aos professores oportunidade de reflexão, de sistematização e de transposição didática para os conceitos trabalhados nas unidades 9, 10, 11 e 12.

No momento de sensibilização foi lido o texto:

Meninos do nosso Brasil

Os acontecimentos diários revelam nitidamente a fotografia fiel dos meninos do nosso Brasil no mundo ou submundos dos crimes, tornando-se manchetes nos diversos meios de comunicações: rádios, jornais, revistas, TVs, internet, etc., tudo em sintonia com a realidade crua e nua dessa sociedade, que somente acresce cada vez mais os indicadores projetados pelas estatísticas difundidas no seio do nosso cotidiano, confundindo ou contribuindo cada vez mais as opiniões divergentes, defendidas pelos seus agressores indiretos, desprezando as causas e os meios a que eles ou todos nós estamos envolvidos. São visivelmente detonados pela indiferença de cada olhar, de cada gesto e de cada atitude em direção ao afastamento ou ao comprometimento das vontades verdadeiras, quer no âmbito pessoal ou político-econômico-social para a busca de uma distribuição de renda mais justa. E a força bruta, negativa da previsibilidade dos acontecimentos supera e gritam mais alto em seu império contra o conformismo, o empreguismo e os favores agraciados.





Em todos os quatro cantos do nosso país, das metrópoles aos pequenos lugarejos, o avanço tecnológico, a corrida desenfreada do “quanto mais tem, mais querem”, as facilidades projetadas pelas mãos frias que assinam pactos e ou decisões em busca de um só projeto de vida, renegando o direito natural e essencial ao oferecimento das oportunidades aos menos privilegiados, arquitetado por esse jogo impuro, preso a um futuro doentio, violento e devastador, onde nós mesmos seremos presos a esse modelo social, somente dá a certeza de uma corrida sem fim.

Por isso, não só eu, mas todos nós estamos envolvidos neste manto de indiferença e de crescente violência em todos os segmentos sociais, principalmente pela faixa etárias inferiores compreendidas pelos MENINOS DO NOSSO BRASIL, sem rumo e sem direção, perto de um abismo ofertado e vestido pelo desprezo da ausência de uma família, também refém da não aplicabilidade das diretrizes e ou políticas sociais esquecidas, sem prioridades, nas gavetas frígidas dos gabinetes das autoridades revestidas pelo poder competente em prol de uma ação precisa e enérgica, a fim de reduzir, inibir ou evitar um elevado índice de violência que ora se alastra assustadoramente cada vez mais nos nossos cotidianos, retratado em todos os noticiários do país.

A partir do estudo das unidades observou-se uma insegurança dos professores quanto a classificação de tipos e gêneros textuais, devido essa situação o professor formador juntamente com a coordenadora decidiram fazer uma oficina para refletir e sistematizar os conceitos trabalhados anteriormente,o que foi muito proveitoso, instigante.
Para enriquecer o trabalho, foi feito uma atividade que sistematizava todo o assunto e para ampliar as referências foi dado para os cursistas textos de autores renomados para o embasamento teórico dos conteúdos estudados
Diante disso, discutiu-se que:
O tipo narrativo apóia-se em fatos, personagens, tempo e espaço. Relata mudanças de estado entre os fatos ou episódios, sejam marcando essas mudanças nos tempos verbais ou não. Além disso, há uma relação de anterioridade e posterioridade entre os fatos narrados e, frequentemente, esses fatos mantêm entre si uma relação de causa e efeito. Por isso, muitas vezes, a ordem em que se enunciam os fatos é relevante para a seqüência narrativa.







O tipo descritivo enumera aspectos, físicos ou psicológicos, em simultaneidade.
Nenhum dos fatos, ou informações, é necessariamente anterior a outro. Por isso, a inversão na ordem dos enunciados não altera a “imagem” que a descrição constrói.

Seqüências tipológicas injuntivas ou instrucionais têm por objetivo instruir o leitor/ ouvinte sobre alguma coisa. Por isso, as formas verbais mais freqüentemente empregadas estão no modo imperativo. Por delicadeza, para utilizar uma linguagem mais polida, a intenção de ordem pode ser expressa por perguntas ou por incentivos a alguma ação. O importante é que seqüências instrucionais caracterizam-se por fazer o interlocutor executar alguma ação. A ordenação das ações, por isso, pode ser relevante e a sequenciação entre os enunciados pode corresponder a uma conexão necessária entre os atos a executar.

Sequências preditivas têm por objetivo fazer o leitor/ouvinte acreditar em um estado de coisas que ainda está para acontecer. Por isso, predominam os verbos nos tempos futuros e os conectores lógicos não são importantes. Pode-se perceber, formalmente, uma semelhança com a descrição de uma situação futura: uso de verbos de estado e de frases nominais.

Como acontece com os demais tipos textuais, o mais frequente é a ocorrência das sequências instrucionais e preditivas mescladas a outros tipos textuais, muitas vezes como parte de outros tipos predominantes.


Prosseguindo as atividades, fez-se o estudo do TP3 que proporcionou leituras e reflexões importantes sobre gêneros textuais. Após a leitura, socialização e discussão solicitaram-se uma atividade prática sobre gêneros. Para realizá-la, distribuímos alguns envelopes com textos de diversos gêneros, sendo que cada grupo teve como atividade identificá-los. Nesse processo, surgiram algumas dúvidas que puderam ser esclarecidas a partir da leitura do artigo de MARCUSCHI L. A. Definição e Funcionalidade, que trata da intertextualidade inter-gêneros e heterogeneidade tipológica. Esse artigo também foi sugerido aos cursistas. Finalizando o encontro, comentamos sobre a importância e necessidade de aplicar um "Avançando na Prática", como atividade complementar aos estudos desenvolvidos no encontro.





A fundamentação teórica desse encontro teve como suporte as matrizes de referência, temas, tópicos e descritores da prova Brasil do 6º ao 9º ano. Trabalhou-se cada item do tópico I - PROCEDIMENTOS DE LEITURA
DESCRITORES:
Localizar informações explícitas em um texto _ D1
Inferir o sentido de uma palavra ou expressão – D3
Inferir uma informação implícita em um texto – D4
Identificar o tema de um texto _D6
Distinguir um fato de opinião relativa a esse fato _D11
Todos os professores receberam os textos do tópico 1 teceram comentários sobre o percentual de respostas às alternativas.
A avaliação desse encontro foi cada professor cursista escrever uma frase ou palavra no pedaço de papel que melhor definisse o encontro.
A próxima oficina: Estudar unidades 13 e14 _ TP4
Fazer uma reflexão sobre a diferença entre alfabetização e letramento